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ELEIÇÕES 2016. Ebulição é no governismo, onde há um enigma a ser decifrado: com que nome vai à urna

Certo, meeesmo, é que esses dois vão dominar a cena. Nem que seja nos bastidores
Certo, meeesmo, é que esses dois vão dominar a cena. Nem que seja nos bastidores

Não é novidade o fato de o PMDB estar mais ou menos encrencado para 2016. O partido, inclusive, deveria discutir internamente (se é que já não está ocorrendo isso) como chegou à situação atual. Qualquer que seja a opção escolhida, na hipótese de ter candidato a prefeito, ela será menor que o prefeito Cezar Schirmer – este, ao longo das últimas três décadas, reinou soberano no agremiação.

Tanto que o ideal, para muitos, embora o discurso oficial de que terá representação na urna, seria uma coligação. Aí é que a porca torce o rabo e surge o grande busilis, maior até do que ter ou não candidato: como se comportará Schirmer, que se mantém no poder até 31 de dezembro do próximo ano e com a caneta em condições de ser usada a qualquer momento?

O comandante do Palacete da SUCV é sincero quando diz que seu candidato é o vice José Farret, sem o qual pelo menos a primeira eleição, em 2008, não seria vencida. Mas também sabe que uma coisa é querer, outra é acontecer. O próprio Farret, que de bobo não tem nada, sabe que só reunirá chances de vitória com uma boa aliança. Com o PMDB, preferencialmente. Ou não será candidato. Mas, como comanda o partido politicamente, será dele a última palavra sobre uma eventual coligação, sem que ele próprio esteja na cabeça. E aí, ao contrário do que se imagina, dificilmente o desejo de vários militantes (compor-se com Jorge Pozzobom, do PSDB) se concretizará.

Vai daí que temos um prefeito que quer o vice e não tem nome de seu próprio partido. E temos um vice que quer, mas não com qualquer aliança. É o que explica a articulação de bastidores, tentando emplacar uma (improvável?) chapa única governista, liderada por Marcelo Bisogno, do PDT, com apoio do PMDB, que indicaria o vice, e o apoio de Farret e do PP. A hipótese tem pelo menos um facilitador: a manutenção da lei que permite alianças proporcionais.

Diga-se: é o sonho do pedetismo, capaz de ter uma candidatura viável, numa disputa pra lá de difícil, quando se sabe que haverá, do outro lado, pela direita o tucano Pozzobom e à esquerda o petista Valdeci Oliveira (ou Fabiano Pereira ou ambos, juntos, apoiados por Paulo Pimenta).

Assim é que o grande enigma a ser decifrado para a montagem das candidaturas em 2016 está mesmo é no lado governista. Outros partidos podem se habilitar. Mas apenas como acessórios. Gostem ou não.

EM TEMPO: a foto que ilustra essa nota, feita pelo editor, é da convenção do PMDB de 2012, quando Schirmer e Farret arrancaram para a vitória e um segundo mandato

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