Está terminando, em Brasília, a 34ª edição do Congresso do ANDES, o sindicato nacional dos docentes. E uma decisão que tem a marca da prudência foi tomada na tarde deste sábado, pelos participantes. Antes de entrar em greve, ou de propor uma greve pelas universidades brasileiras, as seções sindicais de cada instituição fará uma discussão em assembleias locais.
A medida foi considerada acertada pelo presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFSM, Adriano Figueiró, como mostra o relato da assessoria de imprensa da entidade. O texto e a foto são de Bruna Homrich. Acompanhe:
“34º Congresso indica às bases debate sobre greve em 2015…
…No próximo período, as seções sindicais devem convocar assembleias de base para colocar na ordem do dia o debate sobre deflagração de greve em 2015. Feitas as discussões, o resultado final será avaliado em reunião do setor das Federais (Ifes) do Sindicato Nacional, que ocorre nos dias 28 e 29 de março. O apontamento foi feito na tarde deste sábado, 28, durante plenária do Tema III – Plano de Lutas dos Setores – do 34º Congresso do ANDES-SN.
Na avaliação do presidente da SEDUFSM, Adriano Figueiró, a decisão foi acertada. “Nós estamos em um quadro conjuntural de crise num espectro bastante amplo, que ataca o setor da educação especialmente, mas também um conjunto de outros setores de trabalhadores da sociedade. Acho que esse congresso tinha que ter a responsabilidade, como fez, de pedir que as seções sindicais discutam efetivamente qual a possibilidade de nós construirmos um movimento”, diz Figueiró, um dos sete delegados que representa a SEDUFSM no 34º Congresso…”
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