IMPRESSA. O discurso de Maciel, disputa tucana e patrulhas partidárias, na estreia da coluna em A Razão

Você confere a seguir a íntegra da coluna assinada pelo editor e publicada hoje, no jornal A Razão. Detalhe: como é a primeira, houve a necessidade de ajustes na redação, por isso os textos que você lerá a seguir são ligeiramente MAIORES do que os disponíveis na versão impressa. Mas isso faz parte do aprendizado. A partir de amanhã, serão ambas (espera-se) rigorosamente iguais também no tamanho.

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O voto de Maciel é do governo. Já o discurso…

O vereador João Carlos Maciel (na foto, de campanha eleitoral, entre o prefeito Cezar Schirmer e o vice José Farret) foi duas vezes à tribuna da Câmara, na última sessão ordinária. O registro é do noticiário oficial do Legislativo.

Em ambas, ainda que não tenham sido temas únicos, sobrou para o governo municipal. Numa, cobrou a “recuperação imediata dos cemitérios”. Noutra, disse, textualmente: “por que não anda a administração? O comandante da cidade tem que fazer as coisas acontecerem”.

Maciel, como se sabe, é filiado ao PMDB. Mais que isso, é campeão de votos no seu partido. E ainda mais: é o líder da bancada no Legislativo. Só não é mais, ao que consta, o líder do governo, função que exerceu na Legislatura passada.

Dito isto, que se tenha claro: o parlamentar não dá muita bola para o governo que precisa defender. O que faz justiça ao que o próprio João Carlos Maciel declarou, também da tribuna, na última quinta-feira: “o prefeito Schirmer chegou a declarar que o maior líder da oposição foi o próprio líder do governo.”

CONVICÇÃO CLAUDEMIRIANA: o prefeito sempre conta com o voto de Maciel. Mas não com o discurso. Com certeza.

PARTIDOS

“OPOSIÇÃO” JÁ TEM UMA CARA NO PSDB

Sem acordo, a tendência é de confronto no próximo domingo, na convenção municipal do PSDB. Vão se digladiar os grupos que têm como líderes os deputados Jorge Pozzobom (estadual) e Nelson Marchezan Júnior (federal).

Muito provavelmente, Alexandre Lima concorre à reeleição, chancelado pelo atual comando partidário, majoritariamente pró-Pozzobom. Seu oponente também está definido: será o advogado Juliano Soares, que conta com o apoio de Marchezan.

Ninguém duvida do resultado. Lima vencerá. A oposição interna, com Soares, busca mesmo é um mínimo de 20% dos votos, para garantir presença no Diretório e (talvez) na Executiva.

EMPREGOS

NOMEAÇÕES PRA LÁ DE LENTAS: BRABEZA

Apoiadores de José Ivo Sartori na cidade já não escondem mais o descontentamento com a demora nas nomeações de CCs. Tem gente furibunda.

NO CAMPUS

PARALISAÇÃO DE TÉCNICOS, UM TESTE

O colunista não espera concordância. Mas o fato é que a paralisação patrocinada pelos técnicos-administrativos da UFSM, nesta terça, de escassa influência para o andamento das aulas na instituição, tem toda a cara de teste para embates que virão em seguida. Afinal, os servidores federais pretendem reajuste salarial de improvável aceitação pelo governo.

PATRULHA

APROXIMAÇÃO DE PMDB E PT É VETADA

Ranço ou prudência, não se sabe. Mas o fato é que a tentativa de pelo menos conversar, estimulada por alguns filiados e simpatizantes importantes (mas sem cargos nas siglas) do PT e do PMDB, já sofre com a ação de patrulhas.

O curioso é que essa manifestação contrária surge em escalões intermediários, aparentemente sem o estímulo das lideranças. Estas não vêem com maus olhos a aproximação. A conferir.