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CPI do Detran. Flávio Vaz Netto depõe e não poupa críticas à governadora e à Polícia Federal

O presidente do Detran, à época do desenlace da Operação Rodin, Flávio Vaz Netto, depôs por várias horas, na tarde/noite desta segunda-feira, na CPI que apura irregularidades na autarquia. Chamou a atenção dos que assistiram ao depoimento aos deputados estaduais dois fatos, para os quais o dirigente fez questão de ressaltar: a crítica à atuação da Polícia Federal e ao comportamento da governadora Yeda Crusius, que o demitiu. Disse Vaz Netto, que a Chefe do Executivo foi “desleal”.

 

Acompanhe a reportagem produzida pela Agência de Notícias da Assembléia Legislativa, e distribuída aos veículos de comunicação. Nela há informações também de como se deu, conforme o ex-presidente do Detran, a troca da Fatec pela Fundae. O texto é de Marinella Peruzzo e a foto de Guerreiro, também da AG/AL.

 

“CPI do Detran – Vaz Netto critica governadora e Polícia Federal

Em seu depoimento nesta segunda-feira (24) à CPI do Detran, Flavio Vaz Netto criticou a Operação Rodin da Polícia Federal e a atitude da governadora Yeda Crusius ao exonerá-lo. “Não tomem por verdade absoluta tudo o que a PF diz. Tenham cautela nessa leitura precipitada das aparências”, declarou. Ele classificou a medida da governadora como “deslealdade” e “covardia política”.

Disse que assim que assumiu o comando da autarquia examinou todos os contratos e, do ponto de vista formal, não encontrou nenhuma irregularidade nos documentos. Atendendo a determinação da governadora de reduzir despesas, reuniu-se com a direção da Fatec em fevereiro de 2007 para buscar reduzir o valor do contrato com a entidade. Na ocasião, relatou Vaz Netto, o professor Luiz Gonzaga Isaia, da Fundae, informou que a instituição estava tendo dificuldades em manter os preços praticados e que, em vez de diminuí-los, teria que aumentá-los. Segundo Vaz Netto, foi só neste momento que teria tomado conhecimento da existência de empresas contratadas pela fundação para prestar serviços de suporte.

Conforme Vaz Netto, os representantes da fundação teriam proposto a elevação do contrato em 20%. A proposta foi negada, ao que a direção da Fatec pediu rescisão de contrato, sugerindo que a Fundae assumisse o serviço. Vaz Netto disse que a própria Cage reconheceu na oportunidade que não havia outra instituição que pudesse fazê-lo, com exceção da Fundação Carlos Chagas, e que preferiu manter os contratos no Estado. Segundo ele, a substituição da Fatec para a Fundae teria resultado em redução de 3% no valor dos contratos, além dos 20% não concedidos à Fatec…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, a íntegra desta e de outras reportagens oriundas da Agência de Notícias da Assembléia Legislativa.

 

 

 

 

 

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