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CIDADE. Comércio preocupado com falta de policiais, em função da greve. E a Justiça manda fechar bancos

Em SM, bloqueio da saída do Batalhão de Operações Especiais, uma das ações dos grevistas e que, na prática, impediu que o policiamento ostensivo fosse minimamente feito nas ruas da cidade
Em SM, bloqueio da saída do Batalhão de Operações Especiais, uma das ações dos grevistas e que, na prática, impediu que o policiamento ostensivo fosse minimamente feito nas ruas 

Duas circunstâncias bastante peculiares – e, até onde vai o bestunto do editor, inéditas – se unem nesta quarta-feira no Rio Grande do Sul em geral e em Santa Maria, no particular.

Uma é a nota distribuída no final da tarde passada, pelo Sindicato dos Lojistas. Ela traz recomendações aos empresários, em função do fato de haver escassez, para não dizer que inexiste, do policiamento ostensivo, por conta da greve do funcionalismo.

Outra é a informação que surgiu já à noite, proveniente do Tribunal Regional do Trabalho: a determinação, acolhendo liminar solicitada pelas entidades sindicais bancárias, de que as agências dos bancos não abram suas portas se não houver policiamento. Ao que tudo indica, e não há mais detalhes a respeito, e se o cenário desta terça-feira se repetir, não haverá banco aberto em Santa Maria e várias outras comunas gaúchas.

Para saber mais das duas circunstâncias, você confere, na sequência, duas notas. A primeira, do Sindicato dos Lojistas. Em seguida, o material do G1, o portal de notícias das Organizações Globo, com a notícia do fechamento dos bancos, determinado pela Justiça. Acompanhe:

 “Comunicado de Prevenção

Diante da atual situação estabelecida pelo Estado do RS com a greve dos servidores, que amplamente está sendo divulgada pela mídia que há redução das atividades policiais, o Sindilojas Região Centro orienta os lojistas a aumentarem a cautela com a segurança dos seus estabelecimentos.

Dessa forma, ter mais cuidado tanto na segurança física das empresas quanto na movimentação interna e externa de valores financeiros. Entre as medidas de precaução, (1) procurar reduzir o valor disponível em caixa ou qualquer outra seção administrativa; (2) manter o devido cuidado com o trânsito de valores internamente nas lojas, agências bancárias e outros locais; (3) aumentar a observação interna e externa de pessoas que possam representar suspeita ou ameaças.

Ainda, independente da situação atual, o Sindilojas orienta que não haja reações de funcionários e lojistas diante de ocorrências e furtos e, ao avisar a Brigada Militar, fornecer o máximo de características do evento.

Essa orientação visa à preservação física e financeira dos estabelecimentos, mas sobretudo, dos funcionários e empresários.

Ademir José da Costa

Presidente – Sindilojas Região Centro”

Justiça autoriza bancos do RS a não abrirem se não houver policiamento

… A Justiça autorizou as agências bancárias em todo o Rio Grande do Sul a não abrirem as portas se houver falta de policiamento nas ruas devido à greve geral dos servidores públicos estaduais. A decisão foi proferida na tarde desta terça-feira (1) pelo desembargador Marcelo Ferlin D’Ambroso, da 1ª Seção de Dissídios Individuais do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), com sede em Porto Alegre.

O desembargador afirma que a abertura das agências sem o policiamento causa riscos não apenas aos funcionários dos bancos, mas também aos usuários. Desta forma, o magistrado considera atendido um dos requisitos para a concessão de mandados de segurança, o “bom direito”.

“O temor dos impetrantes é justo e não se revela abstrato, mas concretamente no fato de que o aquartelamento dos brigadianos gera ambiente propício ou não coibitivo da criminalidade, que se voltará, obviamente, para os locais de maior concentração de dinheiro, a saber os bancos, atingindo diretamente a categoria aqui representada”, afirmou.

O pedido de autorização para que as agências não abrissem caso não houvesse policiamento ostensivo partiu do SindBancários, entidade que representa os funcionários dos bancos em Porto Alegre e na Região Metropolitana. O ingresso na Justiça foi determinado em reunião com a Federação dos Trabalhadores em Instituições Financeiras do RS (Fetrafi-RS). O sindicato ingressou no TRT4 após ter tido o pedido indeferido pela Justiça do Trabalho…”

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