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RACISMO. Torcedores são alvo de inquérito. Torcida organizada talvez também. E o Grêmio vai ao STJD

Patrícia deve ser ouvida pela polícia. Até aqui, a única formalmente identificada no inquérito
Patrícia deve ser ouvida pela polícia. Até aqui, a única formalmente identificada no inquérito

Na quarta-feira, o Grêmio será o réu em julgamento que acontece no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, no Rio de Janeiro. Está com sua defesa pronta, aparentemente – o que inclui as medidas internas tomadas e a colaboração com as autoridades. São, porém, ao que se ouve e lê, escassas as chances de obter sucesso e a tendência é de condenação, por conta dos atos de racismo praticado por torcedores, na noite da última quinta-feira, durante o jogo contra o Santos e que teve como vítima o goleiro Aranha.

Se no front esportivo o Grêmio é o julgado, na polícia civil e no Ministério Público o alvo do inquérito já em andamento é outro. Patrícia Moreira, já identificada, deve ser ouvida pelos policiais. Há a possibilidade concreta de responsabilização, também, da “torcida organizada” Geral. Quer saber mais de tudo isso, especialmente do inquérito? Confira o material originalmente publicado no G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A reportagem é de Paula Menezes, com foto de Reprodução/ESPN. A seguir:

Torcedores podem ser indiciados por injúria qualificada, diz delegado no RS

A Polícia Civil pretende ouvir até o final desta semana a jovem Patrícia Moreira, flagrada ao gritar “macaco” para o goleiro Aranha, do Santos, na partida contra o Grêmio pela Copa do Brasil, na última quinta-feira (28). Segundo o delegado Herbert Ferreira, responsável pelas investigações, ela ainda não foi intimada a depor. Além de Patrícia, outro torcedor, que não teve o nome divulgado, também foi identificado. Eles podem ser indiciados por injúria qualificada.

Inicialmente, a polícia cogitava ouvir Patrícia ainda nesta segunda-feira (1), porém a intimação para interrogatório ainda não foi oficializada. Segundo o delegado, a tendência é que nesta segunda o comunicado aconteça. Mesmo assim, ela pode se apresentar espontaneamente.

No domingo (31), os policiais receberam um vídeo de mais de uma hora de duração com imagens de câmeras de segurança da Arena do Grêmio, em Porto Alegre, que mostram os possíveis atos relatados pelo jogador. As imagens já começaram a ser analisadas pelo delegado.

“Além do vídeo, temos também fotos. Vamos ver se amanhã (terça) já conseguimos intimá-la. No máximo até o final dessa semana. O outro torcedor que já identificamos também. Tem mais gente para ser identificada. No depoimento do Aranha, ele foi bem claro ao dizer que várias pessoas o xingaram. Vamos analisar as imagens para saber quem são”, disse Ferreira ao…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

 

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Um Comentário

  1. Injúria racial, um a três anos. Os réus tem chance de serem primários (na Geral nunca se sabe). Suspensão condicional do processo. Se não colar, conversão em pena alternativa. Se não colar, regime aberto…
    De qualquer maneira, havia quase trinta mil gremistas no estádio. Uma dezena comete um desatino. São identificados. Devem ser punidos pelo que fizeram. Punir também o clube e a maioria da torcida que fizeram absolutamente nada é punir pelo que eles são e não pelo que fizeram.
    E diversos jornalistas, verdadeiras bússulas morais da nação, argumentam que os demais deveriam intervir. Errado, a repressão é papel do Estado. Porque quem tentar intervir corre o risco de ser agredido, de levar uma facada, etc. Principalmente num estádio.

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