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OBSERVATÓRIO. Fim do Vestibular. E agora???

Até mesmo os mais fervorosos entre os que se indignaram com a decisão possuem a mesma opinião, ainda que, talvez, não a expressem publicamente: é muito improvável, para não dizer impossível, que ocorra uma reversão do que foi aprovado há 10 dias, pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFSM. Segundo juristas ouvidos pelo colunista, não há ilegalidade aparente – o que, claro, não impede o que os empresários decidiram fazer: buscar o Judiciário.

Isso longe está de tirar a legitimidade daqueles que se mostraram, vamos dizer assim, muito brabos com o que aconteceu na quinta-feira, dia 22, no Campus. Protestar (e isso vale também para os movimentos sociais, nem sempre entendidos) é um dever, se o sentimento dos que se manifestam indicar, no seu ponto de vista, uma injustiça.

Mais: parece evidente, pelo menos a este colunista, que houve, naquela ocasião, o senso de oportunidade da representação estudantil, combinada com a adesão de vários conselheiros (afinal, o placar foi 27 a 12) e a dubiedade no comando da reunião, que levou ao resultado: acabar imediatamente o vestibular na UFSM.

Feitas essas considerações, cabe a pergunta: e agora? Os pré-vestibulandos pegos no contrapé terão que se adaptar, se não houver êxito na demanda judicial. E os que fazem “cursinho”, com certeza, se encontrarão melhor aparelhados, considerando-se que ainda faltam alguns meses para o agora obrigatório Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM. Aos demais caberá buscar mais informações e também se adequar.

E a comunidade? Bem, essa terá que conviver com a ideia de que o vestibular acabou mesmo. E buscar opções para fazer do limão uma limonada. Como escreveu neste jornal (e no site do colunista) na última segunda-feira o ex-presidente da Cacism, Carlos Costabeber: “mudar de atitude”. Não é fácil. Mas é fundamental.

 

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Um Comentário

  1. É. Ainda pode haver algum enrosco jurídico por causa do processo seletivo seriado. E o ENEM, que é um vestibular centralizado, não deixou de ter um nível ridículo.
    E sempre vem o argumento "no futuro". Futuro que nunca chega. Coloque uma cenoura na frente do burro que ele puxa a carroça com mais vontade.

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