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Tucanato. Creia, há gente que ainda torne prático o dito de que a política é arte de negociar

Vale a pena ler a coluna “Coisas da Política”. Quem a escreve é o editor chefe do Jornal do Brasil, Tales Faria. Veja, por exemplo, a publicada ontem, pelo JB e reproduzido pelo Blog dos Blogs. Lá embaixo, o meu comentário. Acompanhe:

 

“PSDB que negocia faz avançar reforma

Enquanto o PSDB do Senado,liderado por Arthur Virgílio Neto (AM), radicaliza no seu oposicionismo, tem um PSDB na Câmara, cujo líder é o deputado José Aníbal (SP), colhendo os frutos da arte de negociar. Essa ala do tucanato aceitou selecionar oito projetos para serem votados dentro de um amplo acordo de desobstrução da pauta com os governistas. Coube aos tucanos escolherem textos que já podem entrar hoje em votação. “Depois de sete meses discutindo medidas provisórias, a Câmara finalmente libera a pauta para uma agenda positiva, com propostas de interesse da sociedade”, comemora o líder Aníbal.

O resultado é ótimo para o país. Dos projetos destacados pelo PSDB, quatro já foram votados pelo Senado num pacote na época da morte do menino João Hélio, aquele que foi arrastado por assaltantes num carro aqui, no Rio, em fevereiro do ano passado. Se forem aprovados pelo plenário sem modificações, os textos tornam-se lei.

Agora esse PSDB que aceita negociar pegou uma empreitada maior: tentar fechar com o governo uma proposta de reforma tributária. Se der certo, governistas e oposição estarão fazendo um enorme favor ao Brasil, num momento decisivo de nossa história econômica, logo depois de obtermos o chamado grau de investimento das agências classificadoras de risco e em meio à crise internacional.

A bancada tucana primeiro discutiu internamente. Chegou a quatro propostas de emendas substitutivas ao projeto de reforma tributária em tramitação na Comissão Especial da Câmara. O tema é árido e não obtém unanimidade em nenhum partido. De maneira geral, a turma dos Estados mais fracos economicamente não abre mão da guerra fiscal, pois só com incentivos consegue atrair empresas para sua região. Os mais ricos, por sua vez, não querem perder arrecadação de ICMS em favor da unificação de tributos num, digamos, Imposto sobre Valor Agregado (IVA)…”

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: quero crer que, aos pouquinhos, os tucanos estão percebendo que Arthur Virgílio, com seu discurso de ódio, não ajuda o PSDB. Muito pelo contrário. E isso é bom. Para o Brasil,? É evidente. Mas também e principalmente para o próprio PSDB e para seu (bom e legítimo) projeto de poder.

 

SUGESTÃO DE LEITURAconfira aqui a íntegra do texto “PSDB que negocia faz avançar reforma”, de Tales Faria, na coluna “Coisas da Política”, do Jornal do Brasil. E aqui outras notas publicada no Blog dos Blogs..

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