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OBSERVATÓRIO. O troco (graúdo?) para fazer a campanha à reitoria. E o confronto (local) evitado

Luneta

Que se diga: Jorge Pozzobom é uma exceção. Afinal, não é todos os dias que um político percebe que sua atividade pública é trabalho, não emprego.

Essa postura explica sua atitude, ao abrir mão de cargo na direção da Assembleia para atuar em júris. Afinal, a profissão dele é advogado. É de onde veio. E para onde sempre poderá voltar.

Aparentemente, está afastada a possibilidade (que era real) de um confronto direto entre Paulo Pimenta e Valdeci Oliveira, na eleição interna do PT gaúcho, em novembro.

Ambos estarão apoiando chapas diferentes, mas não na cabeça – o que poderia ter repercussões maiores no partido, em Santa Maria.

Pimenta, consta, concorrerá mesmo a presidente do PT/RS, por sua corrente, PT Amplo. Já Valdeci, que seria candidato, apoiará Jairo Jorge, do grupo “Socialismo XXI”.

Bem, isso no Estado. Por aqui, ao que tudo indica, será um “pega pra capar”. E se verá, no voto, quem é maior. Desta vez também com Fabiano Pereira na parada.

Definitivamente, não é barato concorrer à reitoria da UFSM – a depender dos valores registrados como máximos a ser gastos pelos três candidatos.

Convenhamos, mesmo quem declarou o mínimo, Paulo Burmann e seus R$ 25 mil (?), não gastará pouco. Os demais, dizem os observadores, foram mais realistas.

Felipe Müller e seus R$ 76 mil e Eduardo Rizzatti com R$ 80 mil estariam mais de acordo com o que se verá na campanha, pelos próximos 45 dias. A conferir.

Independente do que acontecer daqui para frente, no que toca à decisão judicial em torno da cassação dos mandatos de Cláudio Rosa e Marion Mortari, algo mudará. E bastante.

É bastante provável que, nos próximos pleitos (especialmente os municipais), práticas tradicionais (e ilegais) serão abolidas. Afinal, já se conhece o risco e não vale a pena corrê-lo. Amém!

Tucanos de Santa Maria esperam Eduardo Leite para seminário regional no dia 25. PSDB se prepara, já, para os futuros embates eleitorais.

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2 Comentários

  1. Pois eu sou bem mais cético quanto às práticas ilegais na política, Claudemir.
    Penso que continuará tudo igual, só que com um pouco mais de cuidado.
    Acontece que noventa por cento dos integrantes da Câmara se elegem com essas práticas clientelistas tradicionais, já que eles não sabem fazer outra coisa.
    Além do mais, grande parte do eleitorado gosta de um favorzinho, de um jantarzinho, de um empreguinho, de um jeitinho no trato com a prefeitura, de uma plantinha de uma casa, de uma furadinha de fila pra consulta médica, de um materialzinho de construção.
    Os comitês eleitorais e, depois, os gabinetes dos eleitos, ficam repletos de pessoas pedindo emprego, dinheiro pra comprar “gás”, pra passagem de ônibus, pra um remédio… Infelizmente é assim que funciona.
    Eu já tive oportunidade de constatar que pessoas que se dizem paladinas da ética e da moral são as mais corruptas quando se trata de seus interesses pessoais.
    Corruptos são os outros.
    Esse é o mundo real. Essa é a regra. Mas é lógico que existem as exceções pra justificá-la.
    Então, repito, só haverá um pouco mais de cuidado.
    Gostaria de estar enganado.

  2. Foi solicitado pela comissão de consulta uma estimativa de gasto. Fizemos uma estimativa que não é fora da realidade.É sim dentro daquilo que poderemos gastar. Nossos recursos são de doações de cada um dos professores ,técnicos administrativo e estudantes, que com dificuldade ajudam com o que podem. Não contamos com ajuda de nenhuma entidade externa,portanto, devemos ser realista com nossas condições.Faremos com certeza uma revisão se ultrapassar esse valor informado, mas afirmamos nossa busca de executar o que informamos a comissão de consulta.

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