QUEM DIRIA. No Amapá, PSOL elegeu prefeito com apoio de DEM e PSDB e agora vai papear com Sarney
Para quem conhece o discurso do PSOL no Rio Grande do Sul, por exemplo, e ainda mais em Santa Maria, custa a acreditar. Mas, enfim, é a dinâmica da política. Ou não é? Bueno, o fato é que em Macapá, o partido elegeu o prefeito. E, no segundo turno, contou com o apoio da “direita”, representada por DEM e PSDB.
Mas isso não é quase nada, ou já nem surpreende mais, diante do que acontece agora, já com o resultado da eleição conhecido. O quê? Confira você mesmo, no material publicado originalmente no jornal O Globo. A reportagem é de Renato Onofre. A seguir:
“Prefeito eleito pelo PSOL em Macapá diz querer diálogo com Sarney…
…O primeiro prefeito de capital eleito pelo PSOL, Clécio Luís, em Macapá, diz que quer diálogo com o senador José Sarney (PMDB) e elogia a adesão do DEM e do PSDB à sua candidatura no segundo turno. O posicionamento enfrenta críticas na legenda que nasceu do descontentamento de petistas às políticas de aliança adotadas no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Clécio afirma que a hora é de pensar o papel do PSOL na construção política nacional e diz que não há antagonismo em estar próximo a desafetos nacionais da legenda.
— Essa experiência vai levar o PSOL a fazer reflexões. Vai forçar o partido a refletir sobre si mesmo. O que temos que aprender é que as diferenças regionais devem ser compreendidas pelo partido e respeitadas. Aqui, no Macapá, funcionamos diferentemente do que em São Paulo e Rio – defende Clécio.
Para ele, é natural manter relação institucional com o presidente do Senado, José Sarney, senador pelo Amapá…”
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