Coluna Observatório. Subprefeitos e um fato: Schirmer piscou
Prefeito negará, mas
tomou atitude diversa
da que sempre defendeu
Até os pedregulhos vistos com frequência nas estradas que percorrem o interior do município sabem: por sua vontade política e idéia administrativa, Cezar Schirmer é contra a eleição direta para subprefeitos Prefere que sejam de livre nomeação do Executivo. E não pensa isso hoje, senão que assim foi inclusive antes e durante a campanha eleitoral quando, perguntado, para evitar um eventual aproveitamento pelos situacionistas, tergiversava. E nem poderia ser diferente. Mas nunca negou sua contrariedade com a situação existente.
Já eleito, cansou de sinalizar no sentido contrário à escolha por eleições, instituídas por Valdeci Oliveira ainda no seu primeiro mandato. Mas, provavelmente envolvido numa série de atos iniciais de seu governo, especialmente a proposta de reforma na gestão, deixou de lado o assunto.
Só que o prazo acabou na última terça, 31 de março, quando se esgotaram os mandatos dos então subs. O que fazer? O mais prático e que provocaria (é do jogo) desgaste menor, localizado e provavelmente rápido, seria simplesmente instituir e nomear os subprefeitos de sua preferência e atentos à sua proposta de governar e instituir um Conselho Distrital para fiscalizar os escolhidos. Ponto.
Mas, o que fez Schirmer? Num ato de pura democratite, fará, em data ainda não anunciada, consulta popular (na prática, um plebiscito) para saber se a população distrital quer eleger seus subs. E formará um Conselho Distrital (ele não disse como se dará a escolha dos conselheiros) para fiscalizar os futuros ocupantes das subprefeituras.
Schirmer, definitivamente, não seguiu o manual. E piscou. É fato irretorquível, do ponto de vista político. Agora, só falta acontecer uma coisa para que a decisão do prefeito contrarie definitivamente o que ele pensa e projetou: perder o plebiscito e ter que fazer a eleição dos subs.
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