É O SOTAQUE. O estranho argumento de Serra para escapar de perguntas incômodas
Em Goiás, Minas Gerais e Pernambuco (são, pelo menos, os três casos conhecidos), o candidato a Presidente da República, José Serra (PSDB), refugou perguntas espinhosas de repórteres com uma alegação: não entendeu, supostamente por causa do “sotaque”.
Essa é uma originalidade em termos de desculpa esfarrapada para fugir do que não convém, cá entre nós. Tanto que até mesmo aliados bastante próximos ao tucano ficaram pê da vida. Um deles, para exemplificar, é o deputado pernambucano e ex-ministro de Fernando Henrique Cardoso (em época na qual era colega de Serra), Raul Jungmann. O que ele disse você pode conferir no material produzido pelo portal Universo Online. A reportagem é de Diego Salmen. A seguir:
“Aliado de Serra, Jungmann diz que tucano precisa de “fonoaudiólogo”
O tucano José Serra vem enfrentando uma dificuldade peculiar em suas andanças Brasil afora: em pelo menos três oportunidades, o candidato do PSDB à Presidência da República reclamou do sotaque de interlocutores na campanha.
A primeira delas foi no início de julho, em Recife (PE), quando o ex-governador de São Paulo foi perguntado por um jornalista do Estado sobre o trem-bala que será licitado pelo governo federal. “Dá para repetir? Não entendi. Foi muito no sotaque daqui”, respondeu Serra, que é contrário ao projeto.
Aliado de Serra, o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) foi provocado pelo UOL Eleições sobre o comportamento do tucano. “Acho que ele precisa ir num fonoaudiólogo”, ironiza o parlamentar, que concorre a uma cadeira no Senado por Pernambuco. “Sotaque não é barreira no Brasil”, afirma…”
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O problema do Serra é não gostar de nenhum sotaque que não seja da elite branca paulista.