IMPRESSA. Na coluna desta segunda, briga intestina no PT e o papel exercido pelo deputado Paulo Pimenta
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta segunda, 5 de dezembro, no jornal A Razão:
A briga intestina no PT e o papel de Paulo Pimenta
Destroçado pelas urnas de outubro, o PT se vê em briga intestina. De um lado, os “mudancistas”. De outro, os que dirigem a sigla desde seu nascimento, no fim dos anos 70. Os primeiros jogam, no Congresso Nacional da sigla, em abril, as últimas fichas antes do cisma, com a possível saída de líderes importantes em direção a outro partido – que pode ser até a fusão com algum já existente.
Nessa disputa, o PT gaúcho desempenha importante papel. A maior parte, aqui, está com o movimento “Muda PT”. Entre seus integrantes constam os ex-governadores Olívio Dutra e Tarso Genro, o ex-prefeito da capital, Raul Pont, e o deputado santa-mariense Paulo Pimenta.
Antes do Congresso de abril, que resolverá a parada, um fato do momento pode indicar como está a correlação de forças. Dia 15, a bancada do PT na Câmara dos Deputados elege seu líder. Na disputa estão Paulo Pimenta, pelos mudancistas, e o paulista Carlos Zarattini, apoiado pela direção atual. Quem vencerá? Tcham-tcham-tcham-tcham!!!
POZZOBOM APRESENTA…
As dúvidas acerca do tamanho e da intensidade da reforma administrativa proposta pelo prefeito eleito, Jorge Pozzobom, desaparecem hoje. Afinal, está confirmada a divulgação do organograma do próximo governo.
…O SEU ORGANOGRAMA
Ao que tudo indica, serão mesmo apenas 12 secretarias, e sábado o colunista antecipou as que, provavelmente, serão decepadas, entre elas as de Esporte, Turismo, Comunicação, Habitação e Coordenação do Desenvolvimento. Mas, é isso mesmo?
A UFSM E O FUTURO
Em meio à ebulição no campus, é perceptível o debate sobre a sucessão na UFSM. Que, caso ninguém tenha notado, já começou. E não é de agora. Mas só um protagonista está confirmado: o atual reitor, Paulo Burmann.
A UFSM E O FUTURO (2)
Também é dada como certa a entrada no jogo do ex-vice-reitor Dalvan Reinert, para fazer o contraponto. Novidade, meeesmo, será, se houver, a entrada no jogo de um grupo que advoga o discurso “apartidário”. Não há nomes. Por enquanto.
Será que o baronato paulista não se dá conta que sua ânsia pelo poder a qualquer preço jogou fora milhões de historicos militantes e afundou o partido na vala comum da ladroagem?