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FAIXA VELHA. Ainda não será nesta semana início da obra de duplicação. Talvez na próxima. Saiba por quê

É, diria o cidadão comum, muuuuita burocracia – na medida em que todos os resultados já são conhecidos. Mas, diferente do que aponta nota divulgada nesta segunda-feira pela secretaria estadual de Infraestrutura, não será nesta semana, ainda, que começa a obra de duplicação da Faixa Velha para Camobi.

A empreiteira até se considera pronta para iniciar, mas – não obstante a promessa da Seinfra – ainda depende de acerto com o DAER e a empresa que supervisionará a obra. E teve também outros imbroglios (sim, burocráticos) no caminho, como você pode conferir no material a ser publicado na edição desta terça-feira do jornal A Razão. A reportagem é de Luiz Roese. A seguir:

Promessa agora é que as obras da 509 começam nesta semana

Ontem, a ordem de serviço para as obras de duplicação da Faixa Velha de Camobi (ERS-509) estava com a construtora Della Pasqua , que será a responsável pelo serviço. Mas isso não quer dizer que a empresa pode começar a trabalhar imediatamente. Para que isso ocorra, ainda é necessário que a responsável pela supervisão, a SD Engenharia e Consultoria, também receba autorização para começar. Já foram publicados, no Diário Oficial do Estado, os extratos dos contratos com as duas empresas. Mesmo sem ter feito contato algum com a empresa santa-mariense, a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Seinfra) divulgou ontem (segunda) uma nota dizendo que as obras começam nesta semana.   

Porém, de acordo com o dono da Della Pasqua, o engenheiro Mauro Della Pasqua, as obras de duplicação não devem começar nessa semana. Isso porque, segundo ele,  ainda são necessárias reuniões com representantes do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (DAER) e da SD Engenharia e Consultoria, que fiscalizará os serviços. “Estamos prontos para começar. Mas sem estar tudo acertado com o DAER e sem ter sido assinada a ordem de serviço com a SD para a supervisão, as obras não começam”, diz Mauro Della Pasqua.

Na última quarta-feira, a ordem de serviço da duplicação foi assinada em Porto Alegre, mas só por representantes do governo do Estado. Ela foi enviada depois para Santa Maria. Ontem, ganhou também a chancela da Della Pasqua e foi devolvida para a Capital.

A assinatura da ordem de serviço se refere ao lote 1 da duplicação, que compreende as obras de duplicação de 4,3 quilômetros da ERS-509, entre o Trevo do Castelinho e a Igreja dos Amaral. Em relação ao lote 2, do viaduto que será construído no cruzamento da Faixa Velha com a Osvaldo Cruz e a Antônio Botega, o contrato com a vencedora, a Sogel – Sociedade Geral de Empreitadas, ainda não foi assinado.  A empresa que está fazendo o projeto estrutural do viaduto é a Urbana Logistica Ambiental do Brasil, de São Sepé.

Outro obstáculo já superado é o do licenciamento ambiental das obras, dado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) em agosto.  Para a duplicação da Faixa Velha de Camobi, o custo será de R$ 29,90 milhões. Já o viaduto custará R$ 2,60 milhões.

Apesar do resultado da licitação da duplicação ter ocorrido na primeira metade de junho, as obras não começaramainda por causa da falta de definição sobre o contrato de supervisão dos trabalhos, o que já está superado.  Para o titular da Seinfra, João Victor Domingues, foi preciso um esforço conjunto da secretaria, com o DAER, a Central de Licitações (Celic) e a Contadoria e Auditoria Geral do Estado (CAGE) para acelerar os trâmites e dar início a obra. “Nós estamos cientes da importância dessa estrada para a região e trabalhamos diuturnamente para resolver, dentro dos parâmetros legais, os entraves que atrasavam seu início”, afirmou Domingues.

Vale lembrar que, mesmo que esteja tudo certo para o início das obras, ainda não serão vistas máquinas de imediato na Faixa Velha. Tudo começa com o levantamento topográfico e a demarcação dos marcos topográficos. Depois, as obras terão início pelo esgoto pluvial, provavelmente perto do cruzamento com a Avenida Osvaldo Cruz e a Rua Antônio Botega. Daí em diante, a previsão é que os trabalhos durem dois anos, conforme prevê o edital, mas esse tempo ainda pode diminuir.”

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