Eleições 2008. Quem nacionalizar ou estadualizar a campanha abre o caminho para a derrota
Sei que já escrevi sobre isso, tanto aqui quanto em Observatório, no jornal A Razão, ou mesmo no comentário diário que faço na rádio Antena 1, às 15 pras 8 da manhã. Mas não custa dar uma lida em duas notas publicadas pelo jornalista Lauro Jardim, na coluna Radar Online, a propósito das pretensões eleitorais de Fernando Gabeira, no Rio de Janeiro. Lá no final, outro comentário meu, enfocando a situação local. Confira:
ELEIÇÕES 2008
O tamanho do Gabeira 1
Qual é o patamar inicial da candidatura Fernando Gabeira à prefeitura do Rio de Janeiro? Segundo pesquisas do Ibope que não foram divulgadas (eram encomendas de pré-candidatos para consumo interno das campanhas), Gabeira situa-se entre os 12% e 14%. É um piso de respeito.
O tamanho do Gabeira 2
Carlos Augusto Montenegro, presidente do Ibope, conversou com Gabeira na semana passada. Com base nas pesquisas de que dispõe, tanto quantitativas como qualitativas sobre o que o carioca está buscando num candidato, Montenegro disse a Gabeira que suas chances de êxito são reais. E deu-lhe um conselho: “não nacionalize a campanha. A eleição é municipal e são os temas municipais que devem ser debatidos”. Mais do que um conselho, Montenegro repetiu um mantra que, de resto, é sabido há séculos, mas nem sempre é seguido.
COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: Como disse lá no início, não chega a ser uma novidade. Em todo caso, repetir não custa nada. Se alguém acha que criticando (ou elogiando) Lula ou Yeda vai se dar bem, está muito enganado. O que o santa-mariense quer saber daqueles que pretendem governar a cidade ou fiscalizar os vencedores, no caso, os vereadores, é o que todos eles pensam sobre a boca do monte. Nada além disse. Quem enfatizar fatores e pessoas externas, estará cavando a própria cova. Pode anotar.
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Lauro Jardim, na versão online da coluna Radar, da revista Veja.
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