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Como fugir dos juros abusivos – por Carlos Costabeber

Nesse ano a inadimplência atinge 2 milhões de brasileiros. Não bastasse a nova carga que pesa nos ombros, soma-se outro absurdo: os juros dos cartões de crédito e cheque especial, que chegam a incríveis 300% a.a.

Claro que os bancos estão no seu papel de lucrar cada vez mais. E ainda usam estratégias para “facilitar” a vida dos clientes, como pagar apenas 10% do valor da fatura. Com isso, conseguem ganhar ainda mais.

Mas a culpa realmente é nossa! Afinal, nos últimos anos nos habituamos ao crédito fácil, com o estimulo oficial ao consumo interno. Só que esse modelo se esgotou, e parece que muita gente não está se dando conta disso. Explico: o que era suportável até agora, virou um inferno para o bolso! O orçamento familiar até permitia o pagamento de juros (que eram menores). Só que hoje os salários são praticamente os mesmos, enquanto as despesas aumentaram substancialmente.

Como fugir dessa maldita bola de neve?  Vejo algumas alternativas para quitar o saldo devedor com cartões de crédito e cheque especial:

(1) Usar o dinheiro aplicado; (2) buscar crédito pessoal, que contemple juros (bem) menores, como na Caixa e Banco do Brasil; (3) vender algum bem; (4) pedir dinheiro emprestado a familiares; (5) empréstimo consignado, onde os juros são os menores do mercado; (6) usar carta de crédito contemplado que está parada no consórcio; (7) vender o carro usado e financiar um novo sem juros; (8) renegociar a divida com o próprio banco (eles têm interesse em resolver as inadimplências); (9) administrar melhor o consumo e eliminar todos os supérfluos, para poder reduzir o valor das dividas.

Vencida a fase de reestruturação financeira, não resta outra alternativa senão (1) mudar de atitude em relação ao orçamento familiar; (2) ter um só cartão;  (3)  não usar o cartão para pequenas despesas (usar dinheiro); (4) ter o firme compromisso de toda a família, e (5) oferecer  aos filhos  uma educação financeira, para não serem irresponsáveis no futuro.

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