EducaçãoPrefeituraSanta MariaUFSM

CIDADE. Volta às aulas na UFSM. Se o histórico for mantido, melhor sair de casa com moedas bem à mão

Deste marco para dentro, punições severas para a humilhação. Já no centro de Santa Maria…
Deste marco para dentro, punições severas para a humilhação. Já no centro da cidade…

Os trotes humilhantes estão banidos no interior da Universidade Federal de Santa Maria. Quem os promover têm diante de si a perspectiva de punição severa, conforme a RESOLUÇÃO  a respeito em vigor desde 2000. De lá para cá, o Campus, quando teve algo do tipo, levou a consequências não exatamente agradáveis aos responsáveis.

Nesta sexta-feira, mesmo, a reitoria da instituição se encarregou de deixar claro, em NOTA publicada no sítio oficial, aspectos da determinação. Por exemplo: “em seu artigo segundo, a Resolução veda qualquer tipo de manifestação estudantil que cause, a quem quer que seja, agressão física, moral ou qualquer tipo de tratamento desumano ou degradante. A prática de qualquer um desses atos implicará a aplicação de sanções disciplinares previstas no Regimento Geral da UFSM (advertência, repreensão, suspensão ou desligamento da universidade), assegurado o devido processo administrativo…”

Lamentavelmente, fora do campus a situação é diferente. As autoridades municipais e de segurança têm um histórico de leniência absoluta. O parque Itaimbé e o centro da cidade, incluindo o calçadão e a praça Saturnino de Brito, especialmente, têm se constituído em palco para humilhações as mais diversas – com calouros em andrajos, estimulados a pedir moedas para comprar bebida alcoólica, sem falar nos casos que param nos pronto-atendimento. Sim, não é devaneio do editor. Apenas constatação do que tem acontecido, semestre a semestre.

O constrangimento à população e o vilipêndio aos calouros são a norma. Vai daí que é melhor levar moedas para a rua, quem sair de casa nesta segunda-feira e também na terça, quem sabe a semana inteira. Não há nenhuma garantia de que seja diferente este semestre. Inclusive, por exemplo, no entorno da praça Saturnino de Brito. Ali, a menos que a tradição seja rompida, autoridades, se houverem, nada farão para garantir o trânsito de quem mora na região ou por ali pretenda passar. Os cidadãos serão diretamente atingidos no seu direito de ir e vir.

É a norma. Ela mudará, nesses dias em que a comunidade recebe os milhares de alunos da UFSM? O editor duvida. Embora tenha esperança de que este alerta possa servir, ao menos, para reduzir o que inevitavelmente acontecerá.

EM TEMPO: a Prefeitura e as autoridades de segurança têm instrumentos legais para agir. Se quiserem.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

2 Comentários

  1. … eis que a profecia se cumpre. Justificar o trote como tradição é falacioso. Está na hora de estimular outras práticas, mais cidadãs, pra desespero de quem curte um bullying, uma intimidação, um carteiraço porque está um semestre ou um ano adiantado rsrsrsrs

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo