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EDUCAÇÃO. UFN reconhecida como universidade católica e Arcebispo Leomar Brustolin é o chanceler

Igreja não interfere na gestão da instituição - a 999ª do mundo nesta condição

Reitora Irmã Iraní, arcebispo D. Leomar e o documento: universidade católica por excelência (Foto Eduardo Camponogara/Divulgação)

Por Márcia Pilar / Da Assessoria de Comunicação da Universidade Franciscana

Uma Universidade Católica por excelência, é assim que a Universidade Franciscana (UFN) fica sendo reconhecida a partir da assinatura do Decreto de Instauração, realizada no último sábado (17), em uma Celebração Eucarística presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Santa Maria, Dom Leomar Antônio Brustolin. Este título evidencia a catolicidade da Instituição que, em seus 67 anos, esteve alinhada com os propósitos de uma educação humanista voltada para a produção do conhecimento e do desenvolvimento da sociedade.

Dessa forma, a instituição continuará sendo Universidade Franciscana que nasceu com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Imaculada Conceição (FIC) e a Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora Medianeira (FACEM) e que, ao longo de sua trajetória, evoluiu para Faculdades Franciscanas (FAFRA) e depois para Centro Universitário Franciscano chegando, por fim, à sua estrutura atual como UFN em um percurso dinâmico e progressivo. Receber o título de Universidade Católica é um coroamento de todos estes ciclos construídos em conjunto com a Reitoria, corpo docente, técnicos-administrativos e estudantes.

Os princípios franciscanos e o comprometimento de formar profissionais éticos são o cerne de uma rica história que iniciou em 1955, com a criação da FIC e da FACEM. Assim, a Arquidiocese de Santa Maria reconhece a UFN como Universidade Católica de Direito Diocesano em acordo com os documentos das Constituições Apostólicas Ex Corde Ecclesiae (de 1990), Sapientia Christiana e Veritatis Gaudium (de 2017) que conclama as Universidades Católicas a elevar a qualidade da investigação científica e o avanço progressivo dos estudos teológicos e ciências correlatas dentro de uma sociedade multicultural e multiétnica. E em consonância com as orientações do Direito Canônico e alinhada às Diretrizes e Normas para as Universidades Católicas (de 1999) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

A cerimônia de reconhecimento foi realizada na Capela São Francisco de Assis, localizada no Conjunto III da Universidade, e contou com a presença de autoridades eclesiásticas, educacionais, políticas, militares e empresárias; além de integrantes da comunidade acadêmica, imprensa e convidados. As diversas paróquias santa-marienses também estavam representadas como também a Irmã Nilvete Soares Gomes, Ministra Provincial das Irmãs Franciscanas da Penitência e Caridade Cristã – Província do Imaculado Coração de Maria; a Irmã Inês Alves Lourenço, Diretora Presidente da Sociedade Caritativa e Literária São Francisco de Assis – Zona Norte (Rede SCALIFRA-ZN); o Bispo de Cachoeira do Sul, Dom Edson Melo e o Diácono Ricardo Rossato, Chanceler da Cúria Metropolitana de Santa Maria.

“De fato nós temos um perfil de Universidade Católica, mas o reconhecimento pela Igreja, por meio da Arquidiocese de Santa Maria, é algo que nos gratifica e nos emociona. E que também e nos compromete na continuidade desse processo educativo, prosseguindo no modo franciscano do processo educativo. De modo rigoroso, acadêmico e firme, mas também afetuoso e de acolhimento”, destaca a Reitora da UFN, professora Iraní Rupolo, a respeito de este ser um local de estudos e oportunidades que sempre esteve comprometido com a formação de lideranças e com a construção séria do conhecimento para uma sociedade mais solidária e preocupada com as gerações futuras.

Com uma vasta trajetória acadêmica, o Arcebispo de Santa Maria se agrega à proposta institucional como Chanceler da UFN e reconhece sua qualidade acadêmica e o projeto educacional coerente à formação humana, ética e cristã. Dom Leomar foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), onde também atuou como coordenador do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Teologia. Além de possuir experiência no ensino, pesquisa e extensão com Antropologia Teológica, Catequética e Pastoral Urbana. Dentre as principais funções atribuídas ao Chanceler, está o relacionamento da Universidade junto à Igreja Católica e sua sede em Roma.

“A figura do Chanceler, como a própria palavra diz, é mais espiritual ao continuar zelando pelo bom êxito da Universidade e para divulgar sua missão. Não há aqui uma função administrativa e nem acadêmica. Mas sim, ser aquele que representa a Igreja dentro de uma Universidade Católica de forma a manter a unidade e a comunhão”, esclarece Dom Leomar sobre o papel que desempenhará, a partir de agora, na Universidade santa-mariense. Segundo ele, estima-se que no mundo haja a presença de 998 Universidades Católicas, sendo que a UFN agora se soma a este número como a 999ª Instituição de Ensino com esta titulação e importância.

Dom Leomar ainda reitera que o fato de ser uma Universidade Católica de Direito Diocesano, de nada a Arquidiocese e o Arcebispo interferem na sua gestão ou na organização acadêmica já que não se trata de uma Universidade Eclesiástica, onde o Bispo é o moderador. Mas sim de uma Universidade Católica onde o Bispo é tão somente o Chanceler, um diplomata que trabalha em favor da Universidade. “A Universidade será pensada e administrada pelas Irmãs Franciscanas da Penitência em Caridade Cristã e o seu Conselho Universitário. Essa autonomia é necessária para manter e cumprir suas funções institucionais com eficácia e garantir aos seus membros a liberdade acadêmica”, aponta sobre o sentido de excelência científica, acadêmica, pesquisa, ensino e extensão que já são aplicados dentro e fora das salas de aula da UFN…”

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