Por BRUNA HOMRICH (com imagem de Juliana Pessele), da Assessoria de Imprensa da Sedufsm
“Se o presidente [Jair Bolsonaro] quer que a gente comemore o golpe de 1964, vamos comemorar. Mas o final dele. Vamos transformar toda a dor da ditadura em força para seguirmos nos dias de hoje”, diz Joana Fernandes, bacharel em Dança pela UFSM e uma das criadoras do coletivo artístico Perversie, que reúne artistas da cidade ligados à música, teatro e artes gráficas.
No próximo domingo, 31 de março, dia em que os militares, lá em 1964, tomaram de assalto o poder, destituindo o presidente eleito João Goulart, o coletivo fará um evento para celebrar as expressões artísticas da periferia e saudar os/as lutadores/as que se mobilizaram pela democracia e, por isso, terminaram feridos, torturados ou mortos. O evento ocorrerá a partir das 15h na Zona Oeste de Santa Maria, mais especificamente no Ginásio do Oreco (Avenida Paulo Lauda, bairro Tancredo Neves).
Durante o domingo, ocorrerão batalhas de rap com a temática da ditadura, apresentações de MC’s da cidade, show com DJ’s locais, cortejo teatral, exposição de artes visuais e ainda um debate sobre o sucateamento dos espaços para a prática do skate.
Joana explica que este será o primeiro de três eventos organizados pelo coletivo Perversie, vencedor do edital de apoio à produção cultural e artística (nº 01/2018). Todos ocorrerão em espaços públicos e zonas periféricas de Santa Maria, “Nossos eventos são extremamentes políticos. Pensamos na relação com o outro, no cuidado com o outro, na micropolítica do cotidiano”, diz, antecipando que os próximos dois eventos ocorrerão nos meses de agosto e dezembro de 2019.
Quem quiser acompanhar o coletivo Perversie no Facebook, curta a PÁGINA e já aproveite para confirmar presença no EVENTO deste domingo.
SERVIÇO
O QUÊ? Evento cultural e político (Ocupa Zona Oeste)
QUANDO? Domingo, 31 de março
ONDE? Ginásio do Oreco (T. Neves)
HORÁRIO? A partir das 15h
Gratuito.
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