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Semana agitadinha. Os rolos internos do PT e a novidade do Partido Democrático, futuro ex-PFL

Não dá pra se queixar dessa semana, na política nacional. Além da discussão sobre ministério, com o conversê de Lula com os aliados, as primeiras decisões do Congresso, as discussões com governadores sobre o Plano de Aceleração do Crescimento, entre outros temas, há ainda dois particularmente interessantes.

 

Uma delas é o grande forrobodó que se formou no PT, a partir de dois documentos. Um deles, o de Tarso Genro (e outros notáveis petistas), outro assinado por Candido Vacarezza (e também outros coroados do Partido), propondo profundas mudanças no petismo. Este assunto, especificamente, tratarei mais adiante, ainda nesta madrugada.

 

E a outra, bem, a outra é curiosa. Depois de muitas análises, ao que tudo indica, o Partido da Frente Liberal, nascido em 1984, saído do então PDS (que sustentava o regime militar politicamente), para forjar a Aliança Democrática com o PMDB de Tancredo Neves, vai mesmo mudar de nome.

 

Vem aí o Partido Democrático. Bonito, né? Bonito mesmo. Só o que se espera é que, mesmo que com uma postura conservadora, o que não é ruim para a democracia, que precisa que essa posição, existente na sociedade, se manifeste politicamente, seja mesmo democrática. A semana promete. Vamos acompanhar.

 

Ah, a decisão sobre o PD deve sair quinta-feira, em reunião da Executiva Nacional do PFL, em Brasília. Já o bafafá petista terá desdobramento na sexta-feira em Salvador, durante reunião do Diretório do PT, que estará jantando e fazendo uma festa popular para comemorar os 27 anos da sigla. Vai ser um festão regado a muita discussão e divergência. Pode? No PT pode, me disse um militante santa-mariense, nesta segunda-feira.

 

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