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JFK e eu – por Carlos Costabeber

Era uma tarde quente do dia 22 de novembro de 1963 e eu, após voltar do serviço bancário, estava trabalhando no escritório do Empório Doméstico. Eu adorava aquele serviço, de preencher um-a-um os recibos de pagamentos de duplicatas dos clientes. Era uma burocracia incrível, pois após preencher cada recibo, tinha que colar os selos correspondentes, carimbar e escrever a data do pagamento. Apesar de monótono, eu adorava passar horas fazendo aquele serviço administrativo. O que menos eu gostava, realmente, era de ir para o colégio (Santa Maria).

Outra paixão minha sempre foi o rádio. E, para variar, lá no escritório a gente trabalhava ouvindo a rádio dos jovens: a Rádio Medianeira.

Foi quando estourou uma noticia extraordinária: o Presidente Kennedy havia sido assassinado!

Pra mim aquilo foi como um choque, e confesso que chorei de emoção, assim como todos na empresa.

É que o Presidente Kennedy era uma figura carismática, e que teve, pela primeira vez, sua imagem pessoal e familiar trabalhada pelo marketing.

Também a gente era contagiado pelas palavras dos irmãos maristas, pois o homem mais poderoso do mundo, pela primeira vez, era um católico. E, principalmente, porque vivíamos no auge da Guerra Fria.

Além da influência católica, havia o meu saudoso pai, que como militar, também era anticastrista.

Ainda lembro de um cartaz espalhado pelo Santa Maria, alertando para o perigo do marxismo, nas mãos de Fidel Castro. Castro era demonizado, enquanto Kennedy fazia o contraponto, liderando a democracia mundial.

As horas e os dias que se seguiram ao assassinato marcaram a minha juventude. Todo o Ocidente estava de luto, pois Kennedy representava muito mais do que a figura do Presidente dos Estados Unidos. Além de uma liderança mundial, ele carregava a imagem de homem-família, muito bem coadjuvado pela sua mulher, Jacqueline.

Lá se vão 50 anos, e o Mundo mudou demais, sendo que a grande alteração politica de lá-para-cá, foi o fim da União Soviética e do próprio comunismo.

Como estudioso da história, sinto-me um privilegiado; afinal, vivi os momentos mais importantes da humanidade do período pós 2ª Guerra Mundial.

 

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