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ATOS GOLPISTAS. Empresário de SM será julgado pelo plenário físico do STF, decide Alexandre de Moraes

Julgamento reiniciará do zero. Dois ministros já haviam votado pela condenação

Do site Paralelo 29 / Com informações de Felipe Pontes,da Agência Brasil (*) 

Empresário Eduardo Zeferino Englert, de Santa Maria e réu no processo, será agora julgado no plenário físico do Supremo Tribunal Federal (Foto Reprodução/Facebook)

O julgamento do empresário Eduardo Zeferino Englert, de Santa Maria, recomeçará do zero no Supremo Tribunal Federal (STF). Acusado de participar dos atos golpistas de 8 de janeiro, Englert estava sendo julgado no plenário virtual. No entanto, ele ganhou o direito de ser julgado no plenário convencional.

A decisão de retirar o caso de Englert do plenário virtual partiu do ministro Alexandre de Moraes, que já havia votado pela condenação do empresário a 17 anos de prisão por participar da invasão da Praça dos Três Poderes, em Brasília, em ato contra e eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Direito a julgamento com debate oral

Agora, Englert terá direito a ser submetido a um julgamento com debate oral entre os ministros da Corte. Até o momento, além de Moraes, somente mais um ministro havia votado. Cristiano Zanin votou pela condenação do santa-mariense, mas reduziu a pena para 15 anos de reclusão.

Moraes não justificou a decisão de retirar a acusação de Englert do plenário virtual. Ainda não há data para a retomada do julgamento do empresário em sessão presencial.

No plenário virtual, Englert, que é sócio de uma ferragem em Santa Maria, estava sendo julgado junto a outros cinco réus, em sessão marcada para durar até as 23h59min desta terça-feira (7).

Invasão das sedes dos Três Poderes para tentar derrubar Lula, Presidente recém-empossado (Foto Marcelo Camargo/Agência Brasil)

As acusações contra Englert e os outros réus

Todos foram acusados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de associação criminosa armada, golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, deterioração de patrimônio tombado e dano qualificado.

Ao todo, a PGR apresentou mais de 1,3 mil denúncias relacionadas aos atos antidemocráticos do 8 de janeiro. A maior parte, cerca de 1,1 mil, diz respeito a acusações menos graves e tiveram o andamento suspenso por Moraes para que o Ministério Público avalie, no caso a caso, a possibilidade de fechar acordos de não persecução penal.

PARA LER NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

(*) Esse material foi publicado com a autorização do editor do Paralelo 29, dentro do acordo de parceria que une os dois sites.

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