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No dos outros… Tudo ok com o fim do imposto sindical. Mas e o trocão do Sistema “S”?

Algumas lideranças, e outras nem tanto, do movimento empresarial são pra lá de engraçadas. Ao mesmo tempo em que pedem a redução, ou até o fim (se possível) dos impostos, não ficam nada brabas quando o dinheirinho do trabalhador (e da sociedade) vai para as entidades que não se sabe muito bem a que servem. E é um troco e tanto, pode estar certo. Refiro-me ao Sistema S (Senac, Sesc, Senai, etc…).

 

Quanto a mim, tenho sérias restrições ao uso de dinheiro público (e muito pouco, quando é, fiscalizado) derramado nessas instituições. E sou contra o imposto sindical, também (confira nas sugestões de leitura, mais abaixo), para não usar dois pesos e duas medidas.

 

Aliás, para você saber como reagem os sindicatos patronais, quando o “deles” é tocado, confira a nota a seguir, publicada na página de Etevaldo Dias, pelo repórter Eduardo Bresciani. Acompanhe:

 

“Governo encurrala entidades empresarias na discussão da CPMF

Uma tacada de mestre. Foi assim que líderes do governo viram a proposta do Ministério da Fazenda de usar os recursos do Sistema S para desonerar a folha de pagamentos. A idéia encurrala as entidades empresariais que pressionam o governo por uma redução de gastos e da carga tributária mas não estão dispostas a abrir mão dos cerca de R$ 13 bilhões que movimentam por meio do Sistema S.

A maior parte das 13 entidades que fazem parte desse Sistema são vinculadas às grandes associações empresariais e trabalham na qualificação profissional. Apesar de receber grandes aportes de recursos privados, essas entidades não estão sujeitas a uma fiscalização ofensiva e proliferam as denúncias de corrupção.

A estratégia do governo tenta colocar os líderes das entidades empresariais em uma situação desconfortável. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, e o presidente da CNI, Armando Monteiro Neto, por exemplo, são alguns dos grandes defensores do fim da CPMF e pregam um aperto das contas do governo. Caberá a eles, agora, decidir se esse aperto incluíra ou não entidades ligadas aos próprios.

Um influente senador governista comentou, em meio a risadas a proposta da Fazenda: “Vamos dar um choque de gestão no Sistema S. Não são eles que ficam pedindo corte de gastos? Que comecem a fazer”. O discurso governista destaca que o Sistema S consome quase um terço de uma CMPF. “

 

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui outras notas publicadas pelo jornalista Etevaldo Dias.

Leia também a reportagem “Entidades do “sistema S” têm como cortar gastos, diz Paulo Bernardo”, de Ana Paula Ribeiro, na Folha Online.

Para saber o que penso do assunto, confira a nota “Opinião. Pelo fim do imposto sindical compulsório. E também da contribuição ao Sistema S”, que publiquei aqui em 22 de outubro passado.

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