Congresso. Sem reciprocidade no Senado, PMDB pode perder presidência da Câmara dos Deputados
Confira nota de Cláudio Humberto Rosa e Silva, na coluna que publica em dezenas de jornais brasileiros, inclusive o gaúcho O Sul. Depois, o meu comentário. Acompanhe:
À beira de um ataque
O deputado Michel Temer (PMDB-SP) anda muito nervoso com a decisão dos senadores do seu partido de indicarem o futuro presidente do Senado, fragilizando sua candidatura à presidência da Câmara.
O QUE PENSO: se não houvesse o tal baixo clero, com deputados medíocres somente interessados nas benesses (o melhor apartamento funcional, diárias adicionais, viagens internacionais, etc, etc, etc) e talvez a situação não se criasse. Mas há. E tem até candidato à Presidência da Câmara dos Deputados. Um tal de Ciro Nogueira, ou coisa parecida. Aliás, Severino Cavalcanti também era.
Só tem um detalhe, para se eleger, um parlamentar do tipo Severino ou Ciro precisa de apoio de um partido grande – como o Cavalcanti teve, da oposição a Lula, mais interessada em prejudicar o governo do que propriamente no Parlamento. Deu no que deu. E pode dar, de novo, agora com o apoio do petismo.
É assim mesmo. O PMDB do Senado encasquetou que não quer Tião Viana, o candidato do PT. Na verdade, encasqueta com quem for petista. Só tem um detalhe: se insistir, terá o troco, na Câmara dos Deputados, onde sem os petistas Michel Temer (na foto de José Cruz, da ABr), do PMDB, não vira presidente. Em seu lugar entra o Nogueira.
Perguntinha claudemiriana: por quê? Não é pela nobreza da atividade parlamentar, por certo. O que deveria acontecer? Simples, PMDB na Câmara, PT no Senado. É o mais lógico. Pois é. Ou não é?
SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, outras notas publicadas pelo jornalista Cláudio Humberto Rosa e Silva.
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