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Atrevidos. Um punhado de garotos corre atrás de seu espaço na principal comissão da Câmara

A de “Constituição e Justiça” é, looonge, a principal comissão permanente da Câmara dos Deputados. Não apenas pelo nome, mas porque por ela, de acordo com o rito legislativo, passam todos os projetos. Mas todos meeeesmo. E, em alguns casos, sua decisão é conclusiva, sequer necessitando ir ao plenário, para a apreciação de todos os 513 deputados.

 

Não é por acaso, portanto, que conquistar um acento na CCJ é algo que fascina boa parte dos deputados. Ali há espaço garantido, por exemplo, na mídia grandona. E estar lá significa, também por isso, ostentar um status difícil de ser atingido de outra forma – se o parlamentar já não for uma estrela de primeira grandeza, seja no Congresso ou no partido a que pertence.

 

Não tenho aqui, no meu bestunto, o número exato de integrantes. Mas não passa de 70, entre titulares e suplentes. E, ali, como mostra excelente reportagem do site especializado Congresso em Foco (veja sugestão de leitura, no final deste texto), além dos veteranos de mais de um mandato, há estreantes com brilho próprio e também um punhado de jovens a caminho da afirmação, no meio parlamentar.

 

E, aí, não há fronteira ideológica. Claro que o mais importante deles, que recebeu, por injunções partidárias, inclusive a presidência da CCJ, é o carioca Leonardo Picciani. Aos 27 anos, do PMDB do Rio de Janeiro, já se meteu em entreveros outro dia, na discussão do sai-não-sai da CPI do Apagão Aéreo.

E contra ele se meteram vários medalhões, inclusive um outro garoto, Antonio Carlos Magalhães Neto, do DEM baiano. E também outros meninos (em política): Bruno Araújo, 35 anos, tucano de Pernambuco; Efraim Filho, 28, outro DEM, só que da Paraíba; e ainda mais um DEM, Felipe Maia, 34, do Rio Grande do Norte. Ao lado de Pisciani, que defendeu os interesses do governo, ficou o derradeiro “boy” do quinteto que atua na CCJ: o alagoano Maurício Quintella Lessa, 36 anos, do PR.

São esses jovens que, embora não os únicos no Parlamento, podem se utilizar da Comissão de Constituição e Justiça para se colocar a caminho do estrelato. Se vão conseguir, só a história poderá dizer. Mas que estão no melhor palanque, disso não há dúvida.

SUGESTÃO DE LEITURA – leia aqui a reportagem “Os menudos da CCJ”, de Daniella Borges, publicada pelo site especializado Congresso em Foco.

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