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Economia. “Crise” está muito mais na mídia, que a amplia, do que no mundo real, que trabalha

Os comentaristas de economia, e os economistas em geral – do governo inclusive – falam em dificuldades para o Brasil. É. Pode ser. Mas não acredito neles. Aliás, a própria mídia se encarrega, nas notícias (onde está o que interessa) de desmentir a si mesma e aos seus opinionistas.

 

Exemplo? Que tal este, que reproduzo a seguir, e que consta nas edições de todos os jornais da chamada “grande (e na que se acha) imprensa” desta sexta-feira. Confira você mesmo:

 

“Número recorde de empresas prevê melhora na produção

FGV aponta que 56% das companhias pretendem expandir sua capacidade em 2008; a maior freqüência da série

 

O principal objetivo para a realização de investimentos industriais em 2008 é a expansão da capacidade de produção. É o que revela a pesquisa Quesitos Especiais da Sondagem Conjuntural da Indústria de Transformação, referente ao período de abril e maio deste ano, divulgada nesta quarta-feira, 18, pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). De acordo com o levantamento, o aumento da capacidade foi citado por 56% do total de 845 empresas consultadas, a maior freqüência relativa da série histórica reconstituída a partir de 1998.

De acordo com análise da FGV, esta opção de resposta vem sendo apontada com maior freqüência nos anos em que a indústria também prevê maiores taxas de investimento na expansão da capacidade produtiva – o que foi registrado em pesquisa realizada pela FGV no primeiro bimestre deste ano. “O resultado de agora sinaliza, portanto, a sustentação das intenções de realização de investimento ao longo de 2008”, esclarece a fundação, em comunicado.

Segundo a FGV, o segundo motivo para a realização de investimentos em 2008 apontado entre as empresas entrevistadas foi o aumento da eficiência produtiva, lembrada por 28% das empresas – o mais baixo porcentual desde 2005 (26%). Também foi citada como motivo de realização de investimentos a substituição de máquinas e/ou equipamentos, lembrada como principal objetivo por 11% das empresas (sendo que esse porcentual era de 16% em igual período em 2007).

A fundação esclareceu ainda que a proporção de empresas que dizem estar sem programa de investimentos atingiu o patamar mais baixo da série: 5% do total. Esse levantamento é feito com regularidade pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), que realiza um “corte” especial nos dados da Sondagem da Indústria, sobre um tema específico. As entrevistas ocorreram entre 3 de abril e 30 de maio deste ano…”

 

SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “Número recorde de empresas prevê melhora na produção”, de Alessandra Saraiva, da Agência Estado – coligada d’O Estado de São Paulo.

 

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