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OLHAR DE FORA. Ensino público gaúcho vai mudar. E quem dá mais detalhes disso é… a mídia de São Paulo

Não deixa de ser curioso. O maior grupo gaúcho de comunicação, depois de tratar do trânsito, com resultados que todos conhecemos, agora faz campanha exaustiva (e com muito marqueting, o que não é um crime, mas uma necessidade – vamos convir) em favor da educação. No entanto, não avança muito sobre pelo menos uma questão: as mudanças que estão acontecendo no ensino público estadual.

E aí, quem trata disso? A mídia paulista. Que, inclusive, explica (se certo ou não, pode-se discutir) as razões por que isso acontece e como está, neste momento, o processo de migração.

Então, o sítio convida à leitura da reportagem de Davi Lira (com a colaboração de Ocimara Balmant e Lucas Azevedo), e publicada neste final de semana pelo jornal O Estado de São Paulo. A seguir:

RS sai na frente e adapta currículo do ensino médio aos parâmetros do Enem

Para diminuir os altos índices de reprovação e evasão escolar no ensino médio, próximos dos 40%, a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul (Seduc-RS) já está adaptando o currículo do antigo segundo grau aos moldes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – o que inclui a integração de pelo menos 12 disciplinas nas quatro grandes áreas de conhecimentos: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.

Com isso, o Estado é um dos primeiros a se adequar às recomendações do Ministério da Educação (MEC) de modernizar o currículo e flexibilizar o formato atual. As medidas buscariam reverter o quadro de estagnação nessa etapa de ensino demonstrado no último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). No Rio Grande do Sul, por exemplo, o indicador recuou de 3,9 em 2009, para 3,7 em 2011 – a meta era de 4,0.

“Ao menos outros três Estados, Ceará, Minas Gerais e Pernambuco, também já estão reestruturando o ensino médio de acordo com as novas diretrizes curriculares homologadas no início deste ano pelo MEC”, afirma José Fernandes de Lima, presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE)…”
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4 Comentários

  1. Querem mudar a edeucação????? Simples mandem o petista Mor pai da hipocresia pagar o piso em primeiro lugar depois cobrem e arrochem o magisterio

  2. Sim, a Argentina está muito bem. Para alguns, se o capitão do Titanic fosse de um determinado partido, a mídia teria que ser como a orquestra. Continuar tocando enquanto o barco afundava, como se nada estivesse ocorrendo.
    Mudar o currículo é o mesmo que nada. Falta investimento em educação e não só em salários. E o tipo de medida inócua que serve o marketing eleitoral do governo.
    O grupo de comunicação? Outro barco afundando. Mas engajamento social fake não é acontece somente lá.

  3. Alarico comentam que a RBS comprou uma rede de escolas privada por isso está fazendo essa campanha contra as escolas publícas.

  4. Mais curioso será se um dia a RBS agir com ética.
    Aliás, eu gostaria de saber se essas campanhas de marketing são objeto de abatimento no Imposto de Renda, ou é só demagogia mesmo.
    O Brasil precisa urgentemente regular a mídia, como já fez a Argentina.

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