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Internet. A grande rede e as eleições 2006. A estrela foi o Orkut. E, nele, os anti-candidato

O Centro de Altos Estudos de Propaganda e Marketing da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing) acaba de divulgar interessante pesquisa. Afinal, como se comportou a internet no episódio eleitoral de 2006? Com bastante barulho, é o que se pode deduzir do resultado apresentado, e que é tema de reportagem assinada por Maria Angélica Oliveira, do G1, o portal de notícias das organizações Globo.

Na rede, o destaque absoluto foi o Orkut, disparado o maior site de relacionamento acessado pelos internautas brasileiros. Pelo menos um milhão deles se mobilizaram em comunidades que tinham Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin como foco. Contra e a favor, acrescente-se.

Para saber mais detalhes, confira a reportagem tornada disponível pelo G1, sobre a megapesquisa da ESPM, que traz também outras informações bastante interessantes. A seguir:

”ELEIÇÕES MOBILIZARAM 1 MILHÃO NO ORKUT, DIZ PESQUISA
Estudo da ESPM analisou blogs, comunidades on-line e YouTube. ‘Militantes’ usam a rede para divulgar campanhas ‘anti-candidatos’.

Milhares de brasileiros encontraram na internet uma nova forma de participar das eleições. Durante a campanha eleitoral pela Presidência da República, mais de 1 milhão de pessoas ingressaram em comunidades no Orkut relacionadas a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB). No YouTube, vídeos sobre os candidatos tiveram centenas de milhares de acessos.

Os dados, revelados pela pesquisa “Internet e Esfera Pública”, do Centro de Altos Estudos de Propaganda e Marketing da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing), mostram que, no Brasil, a influência da rede ainda é incipiente quando se trata de campanhas eleitorais, mas revelam que está mudando o modo como as pessoas participam de uma eleição e definem seus votos.

A pesquisa analisou blogs, sites de comunidades de Lula e Alckmin no Orkut e vídeos relacionados às eleições mais visualizados no YouTube. O estudo é dos pesquisadores Clóvis de Barros Filho, Marcelo Coutinho e Vladimir Safatle.

Como esse foi o primeiro levantamento realizado no país relacionando internet e eleições, ainda não é possível comparar o resultado com anos anteriores. No entanto, as experiências observadas em países muito à frente do Brasil nesse quesito apontam para o aumento do poder da internet nas próximas campanhas. O pesquisador Marcelo Coutinho faz um alerta a quem tem pretensões políticas para 2008 ou 2010.

“Se você quer mobilizar os eleitores mais fiéis, tem que usar a internet. E comece a usar isso agora porque, à medida que a penetração for crescendo no conjunto da população, isso vai ganhar cada vez mais relevância”, aconselha.

O perfil dos eleitores que navegam na web para “militar” é o de pessoas que buscam mais informações para participar da vida política. Não são, necessariamente, filiados a partidos. Coutinho esclarece que a tendência de aumento do poder da rede nas eleições dependerá, em primeiro lugar, do aumento do número de eleitores que têm acesso à web.

No Brasil, esse percentual é de 25%, mas não é possível saber quantos eleitores dentro dessa parcela utilizaram a internet com essa finalidade. No Reino Unido, Suécia, Alemanha e Finlândia, o índice ultrapassa os 60%. E, nos Estados Unidos, chega a 86%.

O pesquisador destaca outros dois fatores que definirão o impacto da internet nas próximas campanhas. Um deles é a eficiência dos partidos em utilizar os recursos disponíveis na rede para mobilizar os eleitores.

Não se trata apenas de construir ambientes de fácil navegabilidade e visualmente atrativos, mas também de utilizar estratégias para captar votos e até mesmo recursos.

“Em 2004, a campanha do John Kerry (democrata que concorreu à presidência dos EUA) arrecadou US$ 80 milhões pela web”, cita. Os Estados Unidos autorizam a…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página do “G-l”, o portal de notícias das Organizações Globo, no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1395343-5601-23,00.html.

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