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UFSM. Assembleia docente aprova paralisação para quarta – mesmo dia em que debatem adesão à greve

Decisão dos que foram à assembleia docente foi paralisar a Universidade na próxima quarta
Decisão dos que foram à assembleia docente foi paralisar a Universidade na próxima quarta

Uma assembleia com muito poucos participantes. Apenas 25 assinaram a lista de presença, de um total de 1,7 mil professores da UFSM. No encontro, a decisão principal foi seguir orientação nacional de várias categorias de servidores federais e paralisar a instituição no dia 23, a próxima quarta-feira.

No mesmo dia haverá uma assembleia (que, supõe o editor, será minimamente representativa) em que o assunto será a adesão à greve nacional que, em outras instituições, se aproxima dos quatro meses. Sobre o encontro da tarde desta sexta, confira o material produzido pela assessoria de imprensa da Seção Sindical dos Docentes, com texto e foto de Fritz R. Nunes. A seguir:

Docentes paralisam dia 23 e nova assembleia acontece nesta data

…Em assembleia na tarde desta sexta 16, no Auditório Sérgio Pires, os docentes da UFSM aprovaram um dia de paralisação, que será na quarta, 23 de setembro. A decisão segue orientação do Fórum dos Servidores Públicos Federais, que indicou paralisação unificada neste dia contra o pacote com novas medidas que afetam o funcionalismo, anunciado pelo governo Dilma na última segunda, 14. Além da paralisação, foi aprovada a realização de uma nova assembleia, marcada para as 14h, no Auditório Loi Berneira (Anfiteatro da Química), que irá debater e deliberar sobre a adesão à greve nacional da categoria, que já ultrapassou 110 dias. Um total de 25 docentes assinou a lista de presença da assembleia.

Durante a plenária, o presidente da Sedufsm, professor Adriano Figueiró, pontuou as estratégias de negociação do Comando Nacional de Greve (CNG) do ANDES-SN, que inclusive foram explicitadas em cartas protocoladas nesta sexta pela manhã, junto ao Ministério da Educação (MEC) e ao Ministério do Planejamento (Mpog). Os pontos que fazem parte dessa estratégia do CNG também foram avalizados pela assembleia da Sedufsm. A negociação a ser travada com o governo passa por cinco eixos de reivindicações – defesa do caráter público da universidade; condições de trabalho; autonomia; reestruturação da carreira; e valorização salarial.

O presidente da Sedufsm resumiu o atual quadro conjuntural enfrentado pelo setor público, universidade em especial. Segundo Figueiró, avança a retirada de direitos, como é o caso do cancelamento do abono de permanência, anunciado no recente “pacote de maldades” do governo federal, e mesmo com esse avanço, as pessoas vivem uma espécie de “amortecimento”, classificou ele. Em meio a esse processo em que as pessoas estariam “amortecidas”, o projeto de universidade construída ao longo das últimas décadas vai se perdendo, completou o sindicalista…”

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