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Adutora pronta em 2007. Mas só a primeira etapa

Solução definitiva para o abastecimento de água ainda, convenhamos, vai demorar. Na audiência pública realizada nesta quarta-feira, na Câmara de Vereadores, com a presença do próprio presidente da Companhia Riograndense de Saneamento, Corsan, Telmo Kirst, o governo e a Corsan anunciaram que em dois meses está concluído o processo de licitação e, em mais um ano, a obra estará pronta. Detalhe: tudo isso apenas para a primeira parte, de 7,5 km, e obras emergenciais. A adutora, prooonta, terá 20 km. E, para o restante do trabalho ainda falta troco.

O que há são R$ 13 milhões já garantidos. E é dinheiro estadual, da própria empresa, já disponível e, por isso, a burocracia começa a andar. De qualquer forma, é um início. E, como tal, precisa ser saudado. Os outros R$ 13 milhões estão sendo buscados junto ao Governo Federal, mais exatamente no Ministério das Cidades.

Sobre a audiência pública desta quarta, e o detalhamento do projeto integral da tal adutora, leia a reportagem que o jornal A Razão publica em sua edição de quinta-feira:

”Corsan detalha
projeto de adutora

Apresentação ocorreu ontem durante audiência pública promovida pela Câmara de Vereadores de Santa Maria

Representantes da Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) detalharam ontem a obra que é a mais nova promessa da empresa para acabar definitivamente com a falta de água registrada em alguns locais de Santa Maria em épocas de estiagem. O projeto apresentado prevê a construção, em duas etapas, de uma adutora que irá permitir um aumento significativo na captação de água da Barragem de Val de Serra e o seu transporte até a estação de tratamento da Corsan para posterior distribuição.

O investimento estimado na primeira etapa é de mais de R$ 13 milhões, valor que inclui também os gastos com obras emergenciais que a companhia já está realizando na cidade para amenizar o problema de desabastecimento. Os recursos utilizados nessa fase do projeto serão oriundos de receitas da própria empresa cuja liberação da verba já foi autorizada pelo governo do estado que deve lançar nos próximos dias, provavelmente na semana que vem, o edital licitatório para execução da primeira etapa de construção da adutora.

A informação foi repassada pelo presidente da Corsan, Telmo Kirst, e confirmada por técnicos da companhia que participaram ontem de audiência pública na Câmara de Vereadores na qual foram discutidos os motivos da escassez de água no município e os investimentos para solucionar a questão. A atividade, promovida pela Comissão de Serviços Públicos e Desenvolvimento Econômico, contou com a presença de seis parlamentares – Cláudio Rosa (PMDB), Sérgio Cechin (PP), Luiz Carlos Ávila da Silva – Fort (PT), João Carlos Maciel (PMDB), Vilmar Galvão (PT) e Magali Adriano (PMDB), do secretário de Obras e Serviços Urbanos, Altamir Campos e o presidente do Escritório da Cidade, Wilson Serro, que representaram o Executivo Municipal, além de líderes comunitários.

Durante o evento, os representantes da Corsan afirmaram que a Barragem de Val de Serra tem condições para abastecer toda cidade de Santa Maria bastando para isso possibilitar uma maior captação de água desse manancial através da construção da nova adutora. Hoje, 39% da água que abastece a cidade ainda é oriunda da Barragem do DNOS que atualmente em função da estiagem está mais de oito metros abaixo do nível normal.

No total, a nova adutora terá 20 km de tubulação, em diâmetro de 80 milímetros, e será construída para captar água exclusivamente do Sistema Ibicuí Mirim, constituído pela Barragem de Val de Serra e Saturnino de Britto. A meta é eliminar a dependência de captação do Sistema Vacacaí Mirim, feita através da Barragem do DNOS. Por enquanto, há verba apenas para primeira etapa da obra no qual serão construídos 7,5km da adutora. A Corsan trabalha com a previsão de que na próxima semana o governador Germano Rigotto (PMDB) assine o edital de licitação referente a esse trecho da obra e com a sua publicação inicie o processo de seleção das empreiteiras.

“Resolvemos dividir o edital dessa primeira etapa em dois processos de licitação. Assim, selecionaremos duas empresas executoras, cada uma iniciará o serviço em um sentido e com isso daremos maior agilidade a obra”, informou o Superintendente de Projetos da Corsan, engenheiro Sergio Mallmann.

A estimativa é de que o processo licitatório dure ao menos dois meses e que após concluído a obra, que corresponde a primeira etapa da adutora, seja executada em cerca de doze meses. A direção da…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta quinta-feira.

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