Coluna Observatório. “Um inusitado nervosismo provocado pelo retorno de Jorge Pozzobom”

                       

A seção “Luneta”

 

 

Jorge Pozzobom reassumiu a cadeira na Câmara de Vereadores, na quinta-feira. Para tanto, deixou as funções de secretário adjunto da Secretaria Geral do Governo do Estado.

 

A decisão do tucano que, assim, se desincompatibilizou e, pelo menos do ponto de vista legal, está apto a concorrer, desde que a prefeito ou a vice, causou um grande reboliço.

 

Não foi o combinado, disse a Observatório um importante dirigente do PP. A bem da verdade, ele tomou um susto e tanto ao saber da novidade, pelo colunista.

 

Mas, afinal, o que “estava combinado?”. Segundo o graduado militante, Pozzobom deixaria o governo estadual apenas mais adiante, para coordenar a campanha de Schirmer e Farret.

 

Depois, o presidente do PSDB garantiu a Observatório que voltou antes porque a Governadora Yeda Crusius pediu. Nada além disso. Então, tá.

 

Em todo caso, o certo é que o PP gostaria de ver Sandra Rebelatto mais um tempo no Legislativo. Para prestigia-la políticamente, de um lado, e dar-lhe mais visibilidade, de outro. Ela é uma das principais apostas do partido na eleição para a Câmara.

 

Eliseu Padilha, secretário geral do Diretório Estadual, é a principal estrela, junto com Cezar Schirmer, do encontro regional que o PMDB promove neste sábado, durante todo o dia, em Santa Maria.

 

Ele fará palestra aos pré-candidatos do partido em Santa Maria e na região central. O encontro começa às 9h, na Câmara de Vereadores.

 

Vicente Paulo Bisogno vai se mandar mesmo. Não apenas no PDT, mas da própria política partidária. O que exclui sua entrada em outra agremiação. É perda grande, cá entre nós.

 

Com a decisão de apresentar três chapas proporcionais, o Frentão de Oposição espera ter cerca de 80 candidatos à vereança, todos dedicados cabos eleitorais da dobradinha Schirmer/Farret.

 

Mas não foi fácil chegar a um acordo. Dos partidos grandes, o PP é, loooonge,  o mais preocupado.

Não falta liderança duvidando que a sigla progressista faça 30 mil votos. E se não fizer, uma terceira vaga à Câmara (se o total for 14) só virá pelas “sobras”. Se vier.

 

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