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ANÁLISE. A equipe de transição de Sartori e o papel reservado a Schirmer. Ele não será secretário, mas…

Do grupo anunciado, Schirmer (D) faz parte do que seria o chamado núcleo político
Do grupo anunciado, Schirmer (D) faz parte do que seria o chamado núcleo político

Ainda que isso não tenha sido explicitado, parece bastante claro dever de cada um dos integrantes da comissão nomeada oficialmente nesta terça-feira pelo governador eleito José Ivo Sartori – e que vai dialogar com os atuais governantes, objetivando uma transição tranquila e republicana. Serão os condutores do processo a ser feito, objetivamente, pelas áreas técnicas de cada um dos governos.

Assim é que, do quinteto nomeado, um, objetivamente, tratará dos números. Inclusive por sua formação, Carlos Búrigo (contador), ex-prefeito de São José dos Ausentes e ex-secretário de Sartori em Caxias do Sul é o que, digamos, “meterá a mão na massa”. Ao suplente de deputado federal e ex-senador e ex-prefeito de Porto Alegre, José Fogaça, caberá a tarefa de porta-voz.

Por fim, os outros três integrantes do grupo. Ibsen Pinheiro, Sebastião Melo e Cezar Schirmer, todos contemporâneos de Sartori no PMDB, compõem o núcleo político. O que não é pouca coisa.

Dirá o leitor: chute do editor? Claro que sim, na medida em que o governador eleito não fez essa explicitação. No entanto, é a conclusão óbvia, diante do histórico de cada um e da sua preponderância sobre tais ou quais setores. Vai daí, no que interessa à comuna, que parece evidente evidente o papel a ser desempenhado pelo prefeito Cezar Schirmer.

Não se sabe se ele tirará férias nos próximos dias. Licença, ao que tudo indica, não – pelo que deu a entender o comandante do Palacete da SUCV em suas primeiras manifestações. Em qualquer circunstância, e é do jogo, já recebeu críticas do líder da oposição na Câmara, o vereador Luciano Guerra, para quem o prefeito não deve se afastar (seja em licença ou em férias) dos problemas da cidade (para saber o que disse o edil, clique AQUI).

Mas, objetivamente, Schirmer, que não deve ser secretário (e talvez não seja nem mesmo em 2017, quando deixar a Prefeitura – pois há quem diga que outra função lhe será reservada e o melhor mesmo é esperar), no mínimo participará das discussões sobre quem poderá entrar e o que deverá fazer. E isso tomará tempo e muita dedicação.

Se isso não é importante estrategicamente, o que será importante? É óbvio que ele dará seu pitaco. E será ouvido. Do contrário, não seria chamado. Isso significará ganhos objetivos para a cidade? Provavelmente, sim. É aguardar para conferir.

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Um Comentário

  1. Sebastião Melo deve concorrer à prefeitura de POA em 2016.
    Quando o prefeito do PDT assumiu Caxias manteve Búrigo nas finanças. Ele só saiu para a campanha do Gringo.
    A dobradinha PMDB-PDT (ou vice-versa) aparentemente está funcionando em Caxias e POA.

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