Eleições 2010. Aliados querem que Serra bata em Lula. Mas ele vê riscos. E fica na dele
Democratas e Tucanos pressionam o governador paulista José Serra a partir, já, para o confronto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mas o provável candidato do PSDB e da oposição para o pleito presidencial considera a tática pra lá de arriscada. Faz sentido, diante da popularidade do atual comandante do Palácio do Planalto.
Serra prefere esperar o momento que considera adequado, isto é, 2010. Até lá, quem tem que se encarregar do embate é a base parlamentar oposicionista. Pooois é. Dará certo o pretendido pelo tucano? Pode ser. Ou não – se Lula conseguir arrastar seu cacife para a sua candidata, Dilma Rousseff.
Em todo caso, em relação às pressões que recebe o governador tucano de São Paulo, e o que ele pensa em relação a isso, acompanhe o texto publicado pelo jornalista Kennedy Alencar, da Folha de São Paulo, na seção Brasília Online, da versão online do jornalão paulistano. A seguir:
Por 2010, Serra evitar polarizar com Lula
O governador de São Paulo, José Serra, resiste às pressões do PSDB e do DEM para polarizar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Avalia que poderia inviabilizar seu projeto presidencial. Para Serra, a polarização agora só interessaria a Lula e à potencial candidata do PT ao Palácio do Planalto, a ministra Dilma Rousseff (Casa Civil).
Em conversas reservadas, Serra tem dado essa resposta à pressão de aliados para elevar o tom das críticas a Lula. Exemplo: recentemente, o presidente alfinetou o governador, ao dizer que esperava que não se entregasse mais aos estudantes do país um mapa com dois Paraguais. Foi alusão direta a livro didático distribuído pelo governo paulista.
A pressão para Serra endurecer o discurso aumentou com a pesquisa Datafolha que apontou redução de oito pontos percentuais da vantagem sobre Dilma no período de três meses. Na pesquisa de 16 a 19 de março, o tucano tinha 41% contra 11% da petista. No levantamento de 26 a 28 de maio, ele caiu para 38% enquanto ela subiu para 16%. A vantagem de 30 pontos diminuiu para 22.
Apesar de Serra continuar líder e favorito, a pesquisa mostrou que a popularidade de Lula voltou ao nível pré-crise econômica. Para aliados, Serra deveria atacar Lula e Dilma a fim de desgastar o governo e quebrar a tendência de alta da potencial candidata petista…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outros textos de Kennedy Alencar, na seção Brasília Online, publicada aos domingos na versão online da Folha de São Paulo.
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