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Cortando o bigode do gato – por Márcio Grings

marcio dia 12Eu me criei ouvindo essa história. Existe uma famosa lenda urbana que diz que se cortarmos o bigode do gato, ele ficará perdido, e assim, nunca mais encontrará o caminho de volta para casa. Recentemente, um de meus tios exercitou essa prática com certo bichano intruso que se instalou em sua residência. Não rolou. Mesmo abandonado há muitos quilômetros do local, poucos dias depois o gato voltou a aparecer no pátio dele. Óbvio! Esse lance de cortar o bigode de um gato não cumpre com o objetivo de desorientá-lo. Pelo menos dessa forma que meu tio desejava. Foi o que acabei descobrindo movido pela curiosidade e conversando com um amigo veterinário.

Na verdade, mantenha distância dos bigodes do seu gato, não corte, não apare, não interfira no comprimento. As vibrissas, esse é o nome técnico dado ao conjunto de 12 fios que eles têm em cada lado, conferem equilíbrio, movimentação, orientação e até bem-estar e autoestima ao bicho. Isso porque o bigode funciona como uma espécie de radar, dando noção de dimensão e distância. Quando cortado, o felino se sente frustrado por não conseguir, por exemplo, saltar de determinada altura sem se machucar, daí a alteração na autoestima.

Assim como o olfato, a visão, o tato e o paladar, o bigode faz parte do sistema sensorial do animal. É mais um item que o ajuda a se locomover com segurança, inclusive no escuro. Quando os fios encostam em algo, o bicho já sabe que deve desviar. Por isso, quanto mais longos forem, melhor funcionam.

Que fique registrado, o gato que originou esse texto está confortavelmente domiciliado no local onde um dia foi indesejado. Na verdade era uma gata. Inclusive, Preta (como foi batizada), acaba de dar a luz a três lindos gatinhos com longas e curiosas vibrissas.

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