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TRABALHO. Servidores estaduais chegam ao final de semana ainda sem saber se receberão salário integral

Na quinta, José Ivo Sartori (com Giovani Feltes) disse que os servidores deveriam “dar graças a Deus por ter estabilidade” e parar de “reclamar” por ter salários parcelados ou atrasados
Na quinta, José Ivo Sartori (com Giovani Feltes) disse que os servidores deveriam “dar graças a Deus por ter estabilidade” e parar de “reclamar” por ter salários parcelados ou atrasados

Daqui a pouco (senão agora mesmo), os servidores estaduais do Executivo podem visualizar em seus extratos bancários o valor recebido, nas primeiras faixas. O restante entra (ou não) na segunda e/ou terça-feira. Vai depender de alguns fatores. Resumindo: o funcionalismo não sabe, neste momento, se receberá ou não o salário integral relativo a novembro.

Mas, como e por quê? Confira no material publicado originalmente no jornal eletrônico Sul21, com informações da Secretaria da Fazenda do Estado. A foto é de Karine Viana, do Palácio Piratini. A seguir:

Governo do Estado aguarda dinheiro da GM para pagar salário integral de servidores

A Secretaria Estadual da Fazenda informou nesta sexta-feira (27) que o Estado pagará integralmente o salário do funcionalismo público a partir da próxima segunda-feira (30), sob a condição de que ingressem nos cofres do Executivo os R$ 302 milhões da General Motors (GM), relativos à antecipação da devolução dos créditos do Fundo de Fomento Automotivo do Rio Grande do Sul (Fomentar-RS). Neste final de semana, afirmou ainda a Secretaria da Fazenda, os servidores poderão “visualizar nos extratos bancários o crédito das primeiras faixas salariais”. A complementação, acrescentou nota divulgada pela Secretaria, “ficará condicionada ao ingresso – previsto para ocorrer entre segunda e terça-feira – dos R$ 302 milhões da antecipação da devolução dos créditos do Fomentar-RS”.

Ainda segundo a Fazenda, para viabilizar os salários do funcionalismo, que totalizam em torno de R$ 1,2 bilhão, “o governo precisou recorrer a uma série de medidas, entre elas sacrificar repasses para prefeituras e hospitais, suspender pagamentos de fornecedores e atrasar pelo nono mês consecutivo a parcela da dívida com a União no valor de R$ 270 milhões”. A secretaria admite que, sem o dinheiro da GM, não teria condições de reunir recursos necessários para pagar a folha salarial de novembro. A Fazenda adiou mais uma vez o pagamento de cerca de  R$ 650 milhões de contas, algumas delas atrasadas há dois meses, como é o caso do transporte escolar e do custeio da saúde.

O valor líquido da folha dos servidores do Poder Executivo em novembro atingiu a marca de R$ 967 milhões. Outros R$ 55 milhões são necessários para a folha dos quadros das autarquias e fundações, além de R$ 120 mil para as consignações bancárias e de outros R$ 72 milhões de tributos. Ao todo, são 348 mil vínculos, entre servidores ativos, inativos, pensões previdenciárias e pensões alimentícias.”

PARA LER A ÍNTEGRA, NO ORIGINAL, CLIQUE AQUI.

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