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KISS. Primeiro réu a depor, ex-vocalista pede perdão e diz nunca ter recebido instruções sobre o uso de fogos

Marcelo de Jesus dos Santos foi o primeiro a depor e dar a sua versão sobre o fato,…
Marcelo de Jesus dos Santos foi o primeiro a depor e dar a sua versão sobre o fato,…

O ex-vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, foi o primeiro réu a depor no processo criminal da Kiss. Ele, juntamente com o Luciano Bonilha (que depõe nesta quarta), Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann (que falam à Justiça na próxima semana), é denunciado por homicídio privilegiado por dolo eventual. Na tarde passada, ele falou. E pediu perdão aos familiares das vítimas, conforme material assinado por Fabrício Minussi e DISPONÍVEL na versão online do jornal A Razão.

No depoimento, Santos teve permitida a sua defesa a apresentação de um video que provaria a presença e atuação dele na tragédia. A boate tinha capacidade para 691 pessoas mas, segundo o inquérito policial, constatou-se que mais de 800 lá estavam, das quais 242 morreriam e cerca de 600 ficaram feridas.

Para saber mais do depoimento, afora a reportagem de A Razão, também vale conferir o material produzido pelo G1, o portal de notícias das Organizações Globo. A reportagem é de Hygino Vasconcellos. A foto é de Gabriel Haesbaert, de A Razão, e a imagem do video é uma reprodução do G1. Acompanhe:

…inclusive reproduzindo um video daquela noite, conforme solicitação de sua defesa
…inclusive reproduzindo um video daquela noite, conforme solicitação de sua defesa

‘Gostaria de pedir perdão’, diz vocalista sobre tragédia na boate Kiss

Quase dois anos e 10 meses depois, começou nesta terça-feira (24) a etapa mais esperada do processo sobre a tragédia na boate Kiss: o depoimento dos réus acusados de homicídio. Nesta tarde, o vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos, depõe no Fórum de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul.

O grupo se apresentava na boate Kiss, no dia 27 de janeiro de 2013, quando o vocalista usou um artefato pirotécnico, que provocou um incêndio na casa noturna. As chamas se alastram pelo forro e espalharam uma fumaça tóxica no ambiente. Como resultado, 242 pessoas morreram e mais de 600 ficaram feridas.

“Vejo a dor de todo mundo aqui e gostaria de pedir perdão, se eu fiz alguma coisa errada. Nunca imaginei que poderia acontecer isso na minha vida. É difícil de falar. Tinha pessoas que a gente ama lá dentro. Se tinha que falar alguma coisa, é pedir perdão”, afirmou Santos durante o depoimento.

O vocalista, o funcionário da banda Luciano Bonilha Leão e os sócios da boate, Elissandro Spohr e Mauro Hoffmann, são acusados de homicídio e tentativas de homicídio com dolo eventual. Eles chegaram a ser presos nos dias seguintes ao incêndio, mas desde o fim de maio de 2013 respondem ao processo em liberdade.

Santos concordou em responder os questionamentos do juiz Ulysses Fonseca Louzada, responsável pelo caso, e da acusação. Em um dos questionamentos, ele observou que a ideia do uso do artefato durante as apresentações da banda Gurizada Fandagueira foi do gaiteiro Danilo Jacques, que morreu durante a tragédia.

“Começou com o Danilo, e o sogro dele fazia isso, bem antes da tragédia. Umas vezes a gente fazia, outras vezes não fazia. Não era aquela coisa corriqueira”, afirmou o vocalista, acrescentando que a banda começou a usar fogos de artifício em 2009.

Questionado pelo juiz se alguma vez tinha observado as instruções do produto para uso do artefato, ele negou. Disse ainda que o sócio da boate, Elissandro Spohr, o Kiko, tinha conhecimento do uso do material dentro da casa noturna. “Kiko nunca falava nada do uso do material”.

Em relação às chamas, o vocalista disse que foi avisado do fogo por seu irmão. “Ele me tocou com a baqueta e olhei para ele e perguntei ‘o que houve?’ Olhei para cima e vi chama no forro.” Em seguida, relatou ao juiz que olhou para os lados e gritou: “Fogo, fogo, fogo, sai, sai”.

Sobre os momentos seguintes ao início das chamas, Marcelo relatou que um rapaz alcançou a ele um extintor de incêndio, que não funcionou. Também percebeu que alguém jogou água nas chamas, para tentar controlar o fogo, sem sucesso…”

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