IMPRESSA. Na coluna desta terça, racha instalado no peemedebismo. E algumas novidades para a Câmara
Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta terça-feira, 1º de setembro, no jornal A Razão:
PMDB, partido rachado ao meio
A menos que um improvável acordo ocorra a partir das reuniões que ocorrem desde sábado, e que podem prosseguir ao longo do dia, hoje, haverá bate-chapa no Diretório do PMDB, no início da noite.
De um lado, defensores da ideia da candidatura própria, reunindo históricos em geral e refratários à liderança de Cezar Schirmer em menor porção. De outro, os chamados schirmistas, sejam “da antiga” ou só em acordo pontual com o maior nome do partido, que se propõe conduzir o PMDB a uma aliança, prioritariamente com o PP de José Farret.
Segundo as informações colhidas junto a articuladores dos dois lados, a menos que surpresa de última hora sobrevenha, a diferença de um sobre outro ou vice-versa será mínima. No voto a voto.
Resultado? Um partido rachado e exigindo um grande trabalho de recomposição política. A exigir liderança sólida o suficiente para recolocar o peemedebismo no caminho da unidade. Não será fácil.
CAÇA A CANDIDATOS
Tirando os radialistas já na política, o assédio a eles, nesse ano pré-eleitoral é menor que em outros, no passado recente ou remoto. Em compensação, pessoas da cidade em evidência e que não têm filiação são buscadas com sofreguidão. Exemplo? Pelo menos três siglas estão pedindo o telefone da ex-presidente do Riograndense, Lisete Frohlich.
NOVIDADES POR AÍ
De todo modo, haverá nomes diferentes concorrendo a vaga na Câmara, por vários partidos. E eles vêm da militância, como o advogado Ricardo Blattes, ou da inserção histórica em algum ramo específico, caso do artista plástico e professor Juan Amoretti. Mas há mais, e a coluna aos poucos vai identificando.
SEM CORPO-A-CORPO…
Algumas coisas não ocorrem por acaso. Uma é a vitória eleitoral. Sem trabalho duro, os partidos mais competitivos podem ter o nome expressivo que for. Se não forem à luta, “a urna pune”. Daí porque se pode perceber, na Santa Maria de hoje, quem mais está trabalhando. O que não garante vitória, mas facilita o caminho.
…VITÓRIA NÃO VEM
Em ordem alfabética, Jorge Pozzobom, Marcelo Bisogno e Valdeci Oliveira estão mostrando a que virão. Pode até faltar fôlego financeiro (sim, sem troco não há campanha, nem vitória), mas não trabalho. Especialmente entre as sextas e domingos, todos têm agenda cheia. E os outros entrarão pelo mesmo caminho. Ou ficarão para trás.
Eleição para a CV é algo. Última eleição foram 217 candidatos. Profissão declarada: 14 donas de casa, 3 engenheiros, 4 médicos, 11 advogados, 2 dentistas, 12 comerciantes, 10 empresários, 10 servidores públicos federais e 7 estaduais, 1 taxista. Nada de incomum. Engraçado é que 5 se declararam vereadores profissionais. E 3 foram eleitos.
Em 2008 eram 116 candidatos. 8 advogados, 5 comerciantes, 2 médicos, 21 "outros" e…3 vereadores profissionais.