Claudemir PereiraColunaPolítica

IMPRESSA. Na coluna desta quarta, a interlocução para decidir sobre as coligações já está determinada

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição desta quarta-feira, 2 de setembro, no jornal A Razão:

Há quem pense apenas nesse plenário. Mas existem outros planos também (Foto AICV)
Há quem pense apenas nesse plenário. Mas existem outros planos também (Foto AICV)

Já se conhecem os interlocutores

Alguém dirá que ainda falta o PTB. Ou o PR. Ok, pode ser. Mas, salvo grande surpresa, nenhum dos dois terá candidato a prefeito. E têm a oferecer tempo razoável de rádio e TV, o que os torna potenciais parceiros de outras siglas

Assim é que, com a definição da Executiva do PMDB, já são conhecidos os principais interlocutores para as negociações visando 2016. É verdade que conversas já há. Mas ainda faltava saber quem responderia por agremiações relevantes.

Agora, foi-se a dúvida. Os mais recentes a chegar ao grupo foram, além do PMDB, o DEM e o PSB. Os demistas têm Nelson Cauzzo para papear buscando a aliança que possa garantir melhores condições de eleger (ou reeleger) edis. E os pessebistas contam com um donatário, Fabiano Pereira, com poderes totais para articular. É o que está fazendo, com certeza.

Assim é que bem logo será possível ter um quadro mais aproximado do que será decidido, de fato, em meados de 2016. Aguardemos!

ESQUERDA-ESQUERDA

Dados os fatos recentes, e as posições divergentes em relação à política nacional, é muito improvável que PSOL e PSTU se unam em chapa única para a Prefeitura. Aliás, repetindo o que já houve em 2012, quando as siglas da esquerda-esquerda participaram da disputa em chapas separadas.

PSOL NA DIANTEIRA

Aliás, o PSOL se consolida como a principal vertente da esquerda-esquerda. Muito em função de sua prática, claro, mas fundamentalmente pelo desempenho da candidata presidencial, Luciana Genro. Que, por sinal, com o maior nome estadual, hoje, Pedro Ruas, estará em Santa Maria no domingo. A discussão é interna, mas, com certeza, chegará a 2016. Ou alguém duvida?

DILMA, SARTORI E…

Só há uma maneira objetiva de percalços de Dilma (menos) e Sartori (mais) alcançarem relevância no destino dos votos municipais de 2016: é que se mantenha a situação atual indefinidamente até as proximidades da campanha. Aí, sim, um percentual (hoje desconhecido) de eleitores poderá se influenciar a ponto de definir voto.

…OS PREOCUPADOS

Apesar da distância física de Dilma e Sartori das questões tratadas habitualmente numa eleição municipal, pode apostar: há gente preocupada. Em praticamente todos os partidos. Afinal, quem não é governo cá, é lá. E vice-versa. Isso poderá anular (ou não) influências alhures no debate sobre problemas e soluções da comuna.

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Um Comentário

  1. Há controvérsias. PSOL e PSTU eram parte do PT (que é uma frente partidária com várias "correntes" mais ou menos coesas; PMDB também é, só que de partidos estaduais). PCO, outra "corrente" que saiu do Partido dos Trabalhadores afirma no site: "O Psol foi rapidamente absorvido pelo estado burguês por ser um partido dominado por políticos pequeno-burgueses, profissionais do estado capitalista e sem nenhuma vinculação real com a classe operária." Escrevem outras sobre PSTU. Entretanto, quando é para defender outro partido "de esquerda" no poder, se unem. Afinal existe uma "Internacional" e são todos primos. De repente até sobra uma boquinha.
    Distância da Dilma e do Gringo vai dimuir bastante até a eleição. Pelo menos com as informações disponíveis hoje. Primeiro porque muitos candidatos falam que o problema principal é saúde. Tanto o estado como a União tem participação importante no financiamento. Segundo porque até lá existe possibilidade grande dos americanos elevarem os juros. Terceiro porque o Brasil caminha com banda de música para perder o grau de investimento. E a Dilma manda sinais de que não implementou o ajuste fiscal, reassumiu a economia (os dois estão lá para inglês ver) e está voltando com as velhas práticas. A crise que poderia enfraquecer no final de 2016 está entrando em 2017.

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