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Pavor. Congressistas, na dúvida, não se mexem. Perderam até a noção do certo e do errado

O senador do PMDB Valdir Raupp, de Rondônia, lidera a bancada de seu partido. Pretendia viajar a Nova Iorque com a mulher, Marinha, que é deputada federal. Iriam a convite (e despesas pagas) da Bolsa Mercantil e de Futuros (BM&F). Desistiram, com medo. Não sabiam o que poderia ser dito, embora a legalidade do ato, pela imprensa.

 

Não se enganaram: outros oito parlamentares, que viajaram, acabaram citados por reportagem do jornal O Globo. Devo supor que não haveria problema – como não houve, no Rio Grande do Sul, quando, há duas semanas, deputados estaduais foram a São Paulo, a convite do Grupo Votorantin, para ter mais detalhes dos projetos de reflorestamento da indústria paulista.

 

Mas houve, no caso brasiliense. Tanto que, é sensação dominante no congresso, segundo quem por lá transita, o verdadeiro pavor. Ao ponto de deputados e senadores estarem perdendo a noção do que é certo ou errado. E não fazendo nada.

 

Até que ponto isso é bom ou ruim? Não se sabe. Exceto que paira a impressão segundo a qual se resolve tudo de uma vez, sangrando o que tiver que sangrar, ou o parlamento ficará irremediavelmente paralisado. O que será péssimo para o País.

 

SUGESTÃO DE LEITURAclique aqui e confira a reportagem “Congresso de desconfiados”, assinada por Soraia Costa e publicada no site Congresso em Foco.

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