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Debate no Campus. Esgrima verbal, uma marca do confronto entre comunista do B e tucano

Foi lindo de se ver. E de se ouvir. É o que me contaram testemunhas do debate que reuniu, no Campus da UFSM, no final da manhã desta quinta-feira, a deputada federal eleita com o maior número de votos dos gaúchos, a comunista do B Manuela D’Ávila, e a maior revelação dos políticos santa-marienses nesse pleito, o supervotado (embora não eleito) Jorge Pozzobom, do PSDB.

A meu pedido, o jornalista da Seção Sindical dos Docentes da UFSM (Sedufsm), que estava presente ao encontro apoiado pela entidade, mas promovido pelo Diretório Central dos Estudantes, fez o seu relato. Confira você. Quanto a mim, não faço juízo de valor. Mas sinto inveja daqueles que tiveram a oportunidade de assistir e participar desse momento sublime da democracia, a troca de idéias – ainda que por vezes ácida, outras contraditórias, e outra ainda meio que por “alfinetadas”, como conta esse “correspondente”. Leia, a seguir:

”Manuela e Pozzobom fazem o debate das alfinetadas

No debate promovido pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) ao final da manhã desta quinta, 26, esgrimaram-se para defender respectivamente as candidaturas Alckmin/Yeda e Lula/Olívio, o vereador Jorge Pozzobom (PSDB) e a deputada federal eleita a mais votada no RS, Manuela D’avila (PC do B). A disputa de retóricas, que iniciou em tom calmo acabou se deslocando para o campo da ironia em campo aberto. Após iniciar um fala enaltecendo “pontos positivos” do governo Lula, como o famoso Bolsa-Família, garantindo que o programa não será extinto, Jorge Pozzobom acabou se enrolando ao querer citar números dos investimentos do governo do PSDB em São Paulo. Foi então que o vereador peessedebista resolveu mudar seu foco para a grande bandeira de seu partido no atual processo eleitoral: a discussão sobre a ética.

Usando os já característicos gestos teatralizados, Pozzobom bateu forte fazendo a relação entre ter maioria no Poder Legislativo para poder aprovar privatizações com a questão da corrupção. Segundo ele, um governo ter “maioria absoluta” tanto poderia servir para eventualmente propor mudanças constitucionais como para conseguir a absolvição de “mensaleiros”. Manuela D’avila, que mostrou um bom domínio dos temas ligados à Educação e, em especial às universidades, disse estar orgulhosa pelo fato de o seu partido (PC do B) não ter tido qualquer integrante envolvido em escândalos. Contudo, ressaltou que, se de um lado, integrantes do PT haviam errado, por outro, houve um esforço pela punição. Enquanto isso, atacou ela, o PSDB havia promovido um “corrupto” a presidente do partido, referindo-se ao senador Eduardo Azeredo, de Minas Gerais, considerado um dos “pais” do valerioduto, que segundo a imprensa, iniciou em 1998, em Minas Gerais.

E, assim, num debate que teve direito à torcida de ambos os lados, as alfinetadas e o deboche fizeram a alegria das torcidas organizadas. A vereadora e deputada eleita chegou a aconselhar Pozzobom a se acalmar, pois, “poderia sofrer um ataque cardíaco”.

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