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PARTIDOS. Convenção do PMDB se transformou em grande bafafá. E decisão sobre a presidência é adiada

De um lado, Robson Zinn. De outro, Tubias Calil. E um bate-boca em alto brado, no Comercial. Como pano de fundo a disputa pelo comando do PMDB, a um ano da eleição municipal
De um lado, Robson Zinn. De outro, Tubias Calil. E um bate-boca em alto brado, no Comercial. Como pano de fundo a disputa pelo comando do PMDB, a um ano da eleição municipal

Agora há pouquinho, coisa de 10 minutos antes da 1 da tarde, na esquina do Palacete da SUCV com a Rio Branco, uma moça diz ao editor, que estava ao volante: “se tu quer tua manchete, é esta: quem está com Schirmer, venceu”. A militante é das graúdas, com acesso ao principal gabinete do Palacete. E o evento… Bem, este acabara de ocorrer, a 50 metros dali, no Clube Comercial.

O entusiasmo da moça é, de certa maneira, a síntese de um dos lados envolvidos num bafafá que há muito não ocorria no peemedebismo da boca do monte. Um veterano, em conversa com o escriba, lembrava de fatos ocorridos ainda no início dos anos 90. Faz tempo. E que fracionou o partido na época, em condições talvez semelhantes às de agora. Com uma solene diferença: hoje, o PMDB está no poder municipal, ao contrário de então.

Feito o “nariz de cera”, aos fatos.

Aconteceu agora de manhã, no Comercial, a convenção municipal do PMDB. E, de pronto, a confusão, devidamente presenciada por pelo menos dois repórteres. O outro, a colega Joyce Noronha, de A Razão. De um lado, sobressaía Tubias Calil, secretário municipal de Infraestrutura. Do outro, o ex-presidente e um dos condutores da convenção, Robson Zinn. O primeiro se mostrava indignado por terem havido mudanças na chapa oficial e propunha, então, que se refizesse a lista, pois era diferente daquela que fora inscrita e que este sítio publicou na madrugada de hoje (ali embaixo, você poderá conferi-la). O segundo afirmava que não houve mudança e que, se acontecesse, o evento era juridicamente nulo.

Perguntará o leitor: aparentemente, as posições são as mesmas. Mais ou menos. Ocorre que entre uma e outra lista, houve várias modificações. A que se transformara em cédula oficial (ela também está lá embaixo, para você conferir) retirava nomes e punha outros, além de mudar de posição uns e outros. Sensível transformação.

De repente, não mais que de repente, quem sabe (é intuição, não informação) todos se deram conta do fiasco que seria o forrobodó montado e, num átimo, acordaram que valeria a primeira lista. E foi esta a eleita, ao final do processo.

MAS, VOLTANDO… ao início: por que aquela moça da esquina do Palacete disse ao editor que “Schirmer venceu”? Por uma razão singela: há uma consciência no schirmismo, que para aprovar a ideia do prefeito, de apoiar o candidato do PP, José Farret, à Prefeitura, será necessário “deslocar” Aldo Fossá da presidência e colocar ali alguém mais “confiável” para esse propósito.

Então, é o seguinte: sem clima e sem quorum (talvez), a decisão foi jogada para a próxima terça-feira, às 7 da noite, em local ainda indefinido. Nessa ocasião, o Diretório se reúne para eleger a Executiva. Há indícios de que o nome preferido de Schirmer e seu grupo é o de Cláudio Rosa. Do outro lado, por margem estreitíssima de votos, acredita-se na reeleição de Aldo Fossá. Quem vencerá? O editor não tem a minima ideia.

EM TEMPO: meio desolado, um ex-dirigente da sigla, secundado por outros militantes com o mesmo pensamento, dizia que o que estava-se disputando ali, não era a presidência do PMDB, mas a vice-prefeitura. O que é um atraso, concordaram terceiros.

EM TEMPO 2: não será uma grande surpresa se, em meio ao forrobodó, surja a busca de um terceiro nome. Aí, pontificam dois, acolhidos pelas duas partes envolvidas. Um é Cezar Gehm, o outro, Antonio Carlos Lemos. Este disse ao editor que está fora. Bueno…

CONFIRA AQUI A CHAPA ORIGINAL E QUE ACABOU CONFIRMADA

CONFIRA AQUI A CÉDULA QUE FOI APRESENTADA (E DEPOIS RETIRADA) NESTA MANHÃ

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