IMPRESSA. Na coluna deste sábado, a briga que tem tudo para ser boa com a Corsan. E a caça ao delegado

Você confere a seguir, na íntegra, a coluna do editor do sítio, publicada na edição deste sábado, 29 de agosto, no jornal A Razão:

A caminho, uma briga das bem boas

A informação antecipada por A Razão lá no início do mês, e confirmada nesta quinta pela Prefeitura, tem tudo para se transformar numa daquelas brigas boas. Afinal, a Corsan, concessionária dos serviços de água e esgoto tem em Santa Maria um de seus melhores clientes, garantindo lucro que é usado para cobrir déficit em outras comunas.

Agora, nos últimos anos sobretudo, o serviço prestado pela companhia que tem o Estado como controlador, é, para ser brando, péssimo. Queixas não faltam, qualquer canto que se vá em Santa Maria.

Assim, a denúncia do contrato (ainda que formalidade necessária a um ano do final) abre caminho para uma discussão que tem muito de política, algo de jurídica e, sobretudo, faz parte do cotidiano da população.

De pronto, este colunista se posiciona: a água é um bem público de valor absolutamente inestimável. E que deve continuar a ser público. O que não quer dizer, necessariamente, com a Corsan.

CAÇA AO DELEGADO

O ex-Delegado Regional de Polícia, Marcelo Arigony, é o mais cobiçado dos não filiados. Ao menos dois partidos estão atrás dele. Um é o PSDB. Outro seria o PTB. Certo é que, não descartando outras siglas que eventualmente o queiram, os tucanos o vêem como ótimo nome para vice de Jorge Pozzobom. Aliás, não é o único partido de oposição que o vê desta forma.

CAÇA AO DELEGADO (2)

A “caça” a Arigony não vem do além. E não necessariamente por conta do papel que ele desempenhou na investigação policial da tragédia da Kiss. Pesquisas (pelo menos duas) o apontam como o melhor nome, eleitoralmente falando, depois dos já postos e afirmados como políticos. Vai daí que…

PROPOSTA DE GUERRA

Ainda que se possa questionar a oportunidade (por que agora, a ano e pouco da eleição, por exemplo), não há dúvida que haveria apoio popular à proposta do vereador Luciano Guerra, para reduzir o valor das diárias dos edis. Palpite claudemiriano: (1) o projeto dormitará em alguma gaveta. Ou (2), se chegar a ser votado, não será aprovado.

SEM DEMAGOGIA, OK!

A propósito, independente do mérito, e por conta da disputa que se supõe seja renhida em 2016, ninguém duvide: haverá um punhado de projetos simpáticos sendo apresentados. Que venham. Se não existir indício de demagogia (risco sempre presente), a cidade pode ganhar. Mesmo que com atraso de dois anos e meio.