O blogue “Cenário Político”, da rádio Gaúcha, assinado pelos repórteres Kelly Matos, Matheus Schuch e Renata Colombo, publica uma informação, agora à tarde que, embora não fosse exatamente desconhecida, muito menos illegal, trouxe constrangimentos ao Palácio Piratini. Afinal, por não receberem seu salário do Poder Executivo, 10 secretários de Estado não são alvo do salário parcelado. Confira a nota, na íntegra (a foto é da assessoria de imprensa do Palácio Piratini):
“Dez secretários não tiveram salários parcelados; remuneração chega a R$ 37 mil
Apesar de atuarem no Poder Executivo, nove secretários receberam salários integrais referentes ao mês de agosto. São eles: Márcio Biolchi (Casa Civil), Ernani Polo (Agricultura), Vieira da Cunha (Educação)*, Giovani Feltes (Fazenda), Gerson Burmann (Obras), Lucas Redecker (Minas e Energia), Pedro Westphallen (Transportes), Fábio Branco (Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia), Miki Breier (Trabalho) e Cesar Faccioli* (Justiça e Direitos Humanos).
Isso é possível porque os secretários recebem suas remunerações por outras fontes pagadoras, que não o Poder Executivo. Entre elas: a Câmara dos Deputados, a Assembleia Legislativa e o Ministério Público.
À frente do anúncio do parcelamento, os secretários da Fazenda, Giovani Feltes, e da Casa Civil, Márcio Biolchi, receberam vencimentos brutos de R$ 33.763,00. O salário corresponde ao vencimento de um deputado federal. Feltes e Biolchi foram eleitos pelo PMDB.
Já os secretários Ernani Polo (Agricultura), Gerson Burmann (Obras), Lucas Redecker (Minas e Energia), Pedro Westphalen (Transportes) e Miki Breier (Trabalho) e Fábio Branco (Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia) recebem salários pela Assembleia Legislativa. Eles ganharam, do Poder Legislativo, salários de R$ 25.322,25.
O caso dos procuradores César Faccioli (Direitos Humanos) e Vieira da Cunha (Educação) é diferente. Eles recebem pelo Poder Executivo o valor de R$ 11.395,01 (bruto). Este salário foi parcelado. No entanto, também constam na folha de pagamento do Ministério Público, com vencimento de R$ 37.462,65 (bruto) e R$ 37.901,40 (bruto), respectivamente.
O governador José Ivo Sartori teve o seu salário parcelado. No entanto, como recebe por duas matrículas (como governador e mais uma aposentadoria pelo período em que foi deputado), o valor foi de R$ 1.200,00 (duas matrículas).”
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Vamos concentrar nossa reprovação moral nestes secretários e no governo. Fará uma diferença enorme. E viva a RBS!