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Coluna Observatório. “O PT, o ovo, a galinha. E a vitória”

Para os petistas, viu-se

no voto, partido é uma

coisa. O governo, outra

 

 

Não se sabe quem nasceu primeiro. Mas é provável que se saiba quando. Um grupo de petistas não gostou nadinha da perda de espaço no governo, logo nos primeiros dias do segundo mandato de Valdeci Oliveira. Pior: em favor de não petistas. É por aí. Isto é: numa decisão que a sociedade saudou (e comprovou-se certa depois, do ponto de vista administrativo), o prefeito reeleito abriu o governo, levando para dentro meia dúzia de secretários não-alinhados. Obviamente, isso significou a redução de espaço para o próprio PT.

 

Quem mais perdeu, soube-se logo, foi o grupo alinhado com o deputado Fabiano Pereira, e também com Fernando Menezes. E com metade dos vereadores – mais exatamente Loreni Maciel e Luiz Carlos Fort. E, mais grave, no ponto de vista desse grupo, que, embora separado, acabou se juntando aos poucos, a situação foi se complicando cada vez mais.

 

O fato é que houve um momento em que a bancada, inclusive com Jorge Trindade, após a saída de Misiara Oliveira, simplesmente se desvinculou do governo. A cada crise, era mais gente do grupo desligada da prefeitura. E foi-se criando o chamado “caldo de cultura” do rancor político. Que desaguou na eleição interna de 2 de dezembro.

 

O colunista sabe que está simplificando. Mas talvez seja exatamente isso: muito simples. Perda de espaço administrativo e político. E a ruptura. Que só poderia ser resolvida de um jeito: na disputa do voto petista. Que, percebeu-se, se estava disposto a colher os louros de um eventual sucesso administrativo (afinal, o PAC está aí), não se mostrava tão solidário, muito pelo contrário, com os líderes do processo – o próprio prefeito e o principal aliado, o deputado federal Paulo Pimenta. Isto é, com o governo.

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