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INTERNET. Crescem registros de compartilhamento de fotos íntimas. E, com ele, os riscos para os usuários

Com o aumento do uso da internet por adolescentes, o compartilhamento de fotos íntimas se tornou um perigo para muitos jovens que não medem os riscos dessa exposição
Com o aumento do uso da internet por adolescentes, o compartilhamento de fotos íntimas se tornou um perigo para muitos jovens que não medem os riscos dessa exposição

Há, segundo a investigação policial, mais de 20 vítimas (16 só na segunda fase do inquérito) de um estudante de arquitetura preso na Penitenciária de Santo Antão e já indiciado por PEDOFILIA – conforme reportagem disponível na versão online do Diário de Santa Maria.

O fato chama a atenção para uma situação que se torna cada vez mais comum: o uso ampliado da internet pelos adolescentes via smartphones, aí incluídas redes sociais e o aplicativo Whatsapp. Assim é que vale conferir o material produzido pela Agência Brasil. Ele trata da ampliação desse fenômeno e suas consequências, com a preocupação decorrente da exposição de adolescentes a um risco de se transformarem em vítimas dos criminosos da internet.A reportagem é de Ana Lúcia Caldas, com foto de Valter Campanato. A seguir:

Registros de casos de compartilhamento de fotos íntimas aumentam

O compartilhamento de fotos íntimas em sites e aplicativos para smartphones, como o Whatsapp, tem se tornado cada vez mais comum com o aumento do uso da internet por adolescentes. A prática, entretanto, se tornou um perigo para muitos jovens que, na maior parte das vezes, não medem os riscos dessa exposição. Entre os exemplos mais comuns e que fazem mais vítimas está o sexting – divulgação de mensagens, fotos ou gravações de conteúdo erótico ou sensual por meio eletrônico, principalmente, celulares.

Um levantamento da organização não governamental (ONG) Safernet, que há oito anos tem um serviço de denúncias online, aponta que, em 2014, foram registrados 224 casos de sexting – um aumento de 120% em relação a 2013 – quando foram registrados 101 casos.

Em 2012, a instituição inaugurou um serviço de ajuda em tempo real. Por meio do Helpline, os adolescentes têm a possibilidade de conversar e explicar a sua situação por meio de um chat.

A instituição tem realizado várias campanhas de alerta com depoimentos de jovens que foram vítimas de sexting. Os relatos, em geral, envolvem ameaças, sofrimento e o medo da reação de outras pessoas.

Meninos e meninas produzem e compartilham imagens íntimas, mas as mulheres são as que mais sofrem, segundo a psicóloga e coordenadora do canal de ajuda da Safernet, Juliana Cunha. Em 2014, 81% das pessoas que pediram ajuda à ONG eram mulheres.

“Nos últimos anos, a gente percebeu um aumento significativo de denúncias de meninas que tiveram fotos íntimas expostas na internet, o que nos fez perceber que esse tema é muito importante e sensível, porque o sofrimento é muito grande. Há dois anos tivemos um caso, que foi amplamente noticiado, de duas meninas que não suportaram a pressão e cometeram suicídio”, lembra.

Na opinião de Juliana Cunha, os jovens estão mais expostos a esse tipo de problema porque estão vivenciando suas primeiras experiências sexuais. Os adolescentes de hoje namoram pela internet, usam a webcam e as novas tecnologias para trocar mensagens e fotos – algumas delas de conteúdo íntimo…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

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