EducaçãoTrabalho

EDUCAÇÃO. Meia dúzia de Estados com docentes em greve. Sete comunas também. Santa Maria e RS fora

Professores do Paraná em greve há 23 dias. Há duas semanas, eles apanharam da polícia
Professores do Paraná em greve há 23 dias. Há duas semanas, eles apanharam da polícia

As paralisações mais longas (São Paulo) ou conturbadas (Paraná) são as que chamam mais a atenção. No entanto, são centenas de milhares de docentes paralisados em nada menos que seis estados brasileiros e sete municípios, de tamanhos variados. Todos por salários – seja pelo reajuste anual ou, mesmo, pela implantação do piso nacional que está na lei.

No Paraná, onde a greve já dura 23 dias, as ruas foram palco de conflagração, há coisa de duas semanas. Em São Paulo, os professores estão parados há mais de dois meses, sem sinal de um fim a caminho. No Rio Grande do Sul, há ameaça de greve, mas por enquanto a conversa é o que há. Em Santa Maria, houve paralisação semana passada. Mas não se nota indício de um movimento mais amplo.

Um interessante levantamento da situação no país inteiro – e aqui não se está falando da greve de professores universitários, que recebem salários mais elevados mas também articulam paralisar a partir do final do mês – vale conferir o material publicado pelo jornal eletrônico Sul21, via Agência Brasil. A reportagem é de Mariana Tokarnia, com foto de Wilson Dias. A seguir:

Professores de seis estados e de pelo menos sete municípios estão em greve

Professores das redes estaduais de seis estados estão em greve, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Os estados que estão paralisados são Pará, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, além de Sergipe, que entrou em greve nesta segunda-feira (18).

A secretária geral da CNTE, Marta Vanelli explica que, de forma geral, o motivo principal é o cumprimento da Lei do Piso, que neste ano estabelece o reajuste de 13,01%, garantindo um salário inicial R$ 1.917,78. “A gente já avaliava, desde o início do ano, que seriam greves mais duras e mais difíceis de se conseguir ganhos salariais. Sabíamos que os governos iriam buscar justificativas para o não reajuste na baixa arrecadação”.

De acordo com a lei, a correção do piso reflete a variação ocorrida no valor anual mínimo por aluno, definido nacionalmente pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

“Nos últimos anos, as greves foram mais fáceis porque a porcentagem de reajuste era menor. O trabalhador não abre mão, não pode ficar no zero. Com uma inflação de cerca de 8% não podemos ficar sem reajuste”, diz Marta.

Em Sergipe a greve, decidida em assembleia no último dia 13, começou nesta segunda-feira. Os professores pedem o reajuste de 13,01%, para todos na carreira. “Não aguentamos mais a situação que estamos vivendo, faltam professores, faltam funcionários, falta alimentação escolar”, diz Lúcia Barroso, do departamento das redes municipais do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (Sintese).

Em Goiás, a greve foi decidida no dia 8 de maio e teve início no último dia 13. Entre os motivos está também o pagamento do piso aos professores, que segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), só começará a ser pago pelo estado em agosto. Os trabalhadores reividicam que o cumprimento do reajuste seja desde o início do ano…”

PARA LER A ÍNTEGRA, CLIQUE AQUI.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo