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ESTADO. Assembleia pode votar nesta terça a “lei do teto de gastos”. Partido Novo apoia a proposta

Projeto é do governo e estabelece um “freio” no crescimento das despesas

Para o deputado Riesgo a proposta é “fundamental para manter o equilíbrio orçamentário” (Foto Adelar Martins/Divulgação)

Por Mélani Ruppenthal / Da Assessoria de Imprensa do Partido Novo

A Assembleia Legislativa pode aprovar, nesta terça-feira (30/11), mais uma reforma importante para equalizar as contas públicas do RS. Tramita em regime de urgência e está na pauta de votação do Parlamento o Projeto de Lei Complementar (PLC) 378/2021, que estabelece o Teto de Gastos do Estado. De autoria do governo gaúcho, a proposta estabelece por 10 anos um freio no crescimento das despesas do Poder Executivo, Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas, Ministério Público e Defensoria Pública.

De acordo com o deputado Giuseppe Riesgo (NOVO), a aprovação da proposta é fundamental para manter o equilíbrio orçamentário.

“É importante frisar que o Teto de Gastos não retira recursos de áreas essenciais como a educação e a saúde. O projeto estabelece um limite para o aumento de despesas públicas, que vinham crescendo de maneira desordenada no nosso Estado. Este é um dos grandes motivos por estarmos ainda nessa situação bastante complicada, apesar das reformas consolidadas no Rio Grande do Sul”, explica Riesgo.

A aprovação do Teto de Gastos também é um pré-requisito para garantir a adesão do RS ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e que o Estado possa refinanciar a dívida com a União. Conforme o parlamentar, apesar da atual projeção superavitária no orçamento gaúcho, o Estado segue em uma situação econômica delicada, com o acúmulo de mais de R$ 12 bilhões em parcelas da dívida não pagas à União.

O que prevê o Teto de Gastos

O texto prevê limites individualizados para os Poderes e órgãos, preservando sua autonomia, com vigência por 10 exercícios financeiros, a partir de 2022. Os limites terão como referência a despesa primária empenhada no exercício anterior, corrigida anualmente pela variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

“A aprovação da reforma previdenciária, as mudanças na carreira de servidores públicos, com a extinção de vantagens temporais, e o contingenciamento de gastos contribuíram para que as despesas crescessem em ritmo sustentável. O Teto de Gastos estadual auxiliará na preservação do ajuste fiscal, permitindo que – no futuro – possamos reduzir o peso dos impostos no bolso do cidadão gaúcho”, destaca Giuseppe Riesgo.

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