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MULHER. Governo anuncia redução dos casos de estupros e femicídios no Estado. Atenção: registros

Ações das autoridades têm, sim, peso importante. Mas parte dos casos não é registrada
Ações das autoridades têm, sim, peso importante. Mas parte dos casos não é registrada

O Governo do Estado está dando conta da redução “significativa” dos dados de violência no Estado. Constata o material, que tem como origem dados da Secretaria de Segurança Pública, que nos primeiros nove meses deste ano, comparados com igual periodo no ano passado, houve a redução de 32,4% nos femicídios (morte de mulheres em razão de seu sexo).

Também aponta redução nos casos de estupro, registrados nas estatísticas da Secretaria. É possível, sim, ser otimista com os números. Mas com a devida cautela. Diferente do que induz o leitor a pensar, está-se falando aqui dos registros feitos às autoridades de segurança. Se sabe, porém, que muitos casos (o número ninguém pode afirmar, até prova em contrário) simplesmente não são registrados pelas vítimas.

Não se está, claro, desdenhando dos números. Apenas tentando pô-los na perspectiva. Podem ser bons. E são. Podem não ser. E talvez não sejam. Ah, para saber mais, confira o material da Assessoria de Imprensa do Palácio Piratini. O texto é de Luciana Alcover, com foto de Claudio Fachel. A seguir:

Casos de estupro e de femicídios diminuem no Rio Grande do Sul

Na data em que se comemora o dia Internacional para a eliminação da violência contra a mulher – 25 de novembro -, o Rio Grande do Sul comemora também a redução significativa dos dados de violência no Estado. Conforme a Secretaria de Segurança Pública (SSP), de janeiro a setembro deste ano houve redução de 32,4% dos femicídios em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2013, no período, foram assinalados 74 casos. Este ano, até setembro, a SSP registrou 50.

O número de estupros também diminuiu em 14,9%. Nos primeiros nove meses de 2013, foram assinalados 930 casos. No mesmo período deste ano, houve redução para 791. Os resultados positivos foram obtidos com um conjunto de ações voltadas à segurança das mulheres, da SSP, da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e de ações conjuntas e transversais com outros poderes e órgãos de governo. A SSP garantiu R$ 11 milhões para a Rede de Atendimento para a Violência Doméstica e Familiar, com recursos, inclusive, para 2015.

No caso das ameaças, constatou-se uma redução de 36 crimes (de 32.215 para 32.179), ou seja, diminuição de 0,1% dos casos. Os dados sobre lesões corporais apontam diminuição de 573 casos (de 18.8670 para 18.097), com redução de 3,1%. Segundo o secretário Estadual da Segurança Pública, Airton Michels, a Rede de Atendimento da Segurança Pública para o Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar é a prova de que a agressão contra a mulher é tratada como um problema de segurança pública. “Trabalhamos diariamente para construir uma nova cultura, na qual se entenda que isso também é problema do Estado”, disse. 

De acordo com a titular da SPM, Ariane Leitão, desde a criação da pasta, em 2011, o Rio Grande do Sul vem conquistando avanços significativos no combate à violência contra as mulheres. Com a instituição da Rede Lilás, permitiu a atuação interligada de todos os poderes instituídos. “Fortalecemos outras ações e garantimos, por exemplo, a…”

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