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Dianteira. Nasce a “MD”, o primeira partido que junta excluídos pela cláusula de barreira

O “MD” (Mobilização Democrática) junta, numa mesma sigla, parlamentares eleitos por três partidos: PPS, PHS e PMN. O trio, junto, conseguiu mais de 5% dos votos para deputado federal, em 1º de outubro. Sozinhos, nenhum deles obteve o mínimo necessário para ultrapassar a cláusula de barreira.

O MD passa a contar com a sexta maior bancada da Câmara, com 27 deputados, e terá todos os privilégios dos que sobreviveram à cláusula. E, aliás, pode até crescer, se confirmada a adesão do governador eleito de São Paulo, José Serra, do PSDB, e seu grupo de apoio parlamentar.

Sobre essa possibilidade, (re)leia a nota imediatamente anterior. E a propósito da criação do novo partido, acompanhe reportagem de Alexandre Martello, da sucursal do G-1 em Brasília, divulgada no sábado, véspera do congresso conjunto que selou a criação da nova sigla:

”PPS, PHS E PMN CONFIRMAM FUSÃO PARA CRIAÇÃO DE NOVO PARTIDO
Fusão cria a Mobilização Democrática (MD). Sem junção, legendas não ultrapassariam “cláusula de barreira” e perderiam fundo partidário

O Partido Popular Socialista (PPS), o Partido Humanista da Solidariedade (PHS) e o Partido da Mobilização Nacional (PMN) aprovaram neste sábado (18), em reuniões extraordinárias, a sua fusão e a conseqüente criação de uma nova legenda – a Mobilização Democrática (MD). Neste domingo (19), haverá (e aconteceu, de fato) apresentação do estatuto e confirmação do programa do novo partido.

A fusão dos partidos se fez necessária para que eles ultrapassassem a chamada “cláusula de barreira”, que, de maneira geral, impede a formação de partidos com menos de 5% dos votos apurados para a Câmara dos Deputados na última eleição. Os partidos que não ultrapassarem a cláusula de barreira perdem direito ao fundo partidário e ao horário gratuito em rádio e televisão, entre outros benefícios.

O presidente do PPS, Roberto Freire (PE), afirmou neste sábado (18), durante congresso extraordinário do partido, que, com a fusão, a MD pretende construir um movimento democrático de esquerda para transformar o Brasil em um país mais justo. Freire será o residente do novo partido. “Estamos aqui por uma imposição da vida”, disse ele, acrescentando que a nova legenda fará oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “A MD não será um juntamento para ajudar o novo governo”, afirmou.

O novo partido terá a sexta maior bancada na Câmara dos Deputados, com 27 representantes. Destes, 22 são originalmente do PPS, outros dois deputados vieram do PHS e três do PMN. A MD terá, também, um senador, dois governadores (Blairo Maggi – Mato Grosso, e Ivo Cassol -Rondônia). Inicialmente, as conversas para a fusão incluíam, também, o Partido Verde (PV), mas não prosperaram.

Entre as bandeiras do novo partido estão: desarmamento planetário e local, fim do conceito de estrangeiro, a busca da paz e o compromisso com a não-violência e a defesa da vida; ampliação da democracia…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página do “G-l”, o portal de notícias das Organizações Globo, no endereço http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,AA1355215-5601,00.html.

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