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ESTADO. Um roteiro prático para saber se você tem alguma chance de virar CC regional no governo Sartori

É impressionante a quantidade de políticos locais, de todos os calibres, buscando se colocar como viáveis para ganhar cargo de confiança regional, de preferência grandão, a partir de janeiro – quando começa o governo de José Ivo Sartori.

É natural. Nada condenável. Afinal, assim é a política. Há os que querem cacifar-se politicamente. E há, claro, os arrivistas que querem apenas uma “boquinha”. Sim, existem em todos os partidos. Alguns com mais ou menos sorte, apenas isso.

O editor não tem dúvida alguma por exemplo, que tem gente que está salivando perto do prefeito Cezar Schirmer. Quer ser notada. E se possível indicada. Como também há os mais espertos (ou, vá lá, inteligentes), que sabem não ser a hora. Mas também fazem questão de colocar seu nome “à disposição”.

O sítio resolveu, diante disso, elaborar um roteiro específico para você, que quer porque quer ser um CC, até porque não vão te dar mesmo uma secretaria de Estado. Então, presta atenção, que o editor vai desenhar:

Tubias Calil (em ato público). Experiência na gestão pública e de olho no futuro. Faz todo o sentido
Tubias Calil (em ato público). Experiência na gestão pública e de olho no futuro. Faz todo o sentido

Quem decide sobre o titular de secretaria (ou comandante da Brigada Militar, ou presidente da Corsan ou do IPE ou da Companhia Riograndense de Mineração ou do Banrisul) é o governador José Ivo Sartori. Que levará em consideração, para assinar a portaria de nomeação, a própria opinião, a do seu partido (PMDB), a dos demais partidos da aliança e das agremiações que o apoiaram no segundo turno. E é o secretário, ou o presidente de uma dessas organizações, em conjunto com as lideranças locais/regionais, que nomeará os Coordenadores e outros cargos relevantes na cidade e na região.

Em Santa Maria, especificamente, quem vai dar a última palavra local é o PMDB. Leia-se, Cezar Schirmer. Mas isso nas pastas em que o PMDB for o titular ou em que o partido escolhido não tiver relevância ou nome na comuna. Nas demais, também, desde que a conjuntura local (força do partido aliado, por exemplo) permitir.

Deu para entender? Não? Então, vamos para situações, ainda que hipotéticas. Ah, antes de qualquer coisa, que se diga: além do PMDB, somente o PP e o PDT, e talvez o PSDB, dentre os partidos que apoiaram Sartori, têm alguma chance de emplacar CC regional por aqui. E ainda assim, no caso dos não peemedebistas, se tiverem o secretário da pasta. Os demais, não. Seriam barrados por Schirmer e os líderes das outras agremiações.

Aos exemplos:

1) Beto Albuquerque, do PSB, será secretário. Dizem que quer ser Chefe da Casa Civil. Não levará. Mas terá pasta importante. Seus aliados em Santa Maria até podem virar CC, mas não aqui, pois o partido não tem quadros em condições políticas de ser aceitos por Schirmer. Portanto, se você for “socialista” e quer um cargo, terá que deixar a cidade e assumir um posto menor em Porto Alegre por exemplo.

Alves (D) com o vice Cairoli: chances escassas. Mas a política tem “pontos fora da curva”. Logo...
Alves (D) com o vice Cairoli: chances escassas. Mas a política tem “pontos fora da curva”. Logo…

2) O PP pode levar a secretaria da Saúde. O PMDB também. Nesse último caso, o favorito seria Osmar Terra. E os peemedebistas podem se assanhar e levar a Coordenadoria Regional. Mas se for do PP (afinal, há a necessidade de aliança para garantir votos na Assembleia), o favorito é o cruz-altense Pedro Westphalen. Aqui, o grande eleitor local será José Farret. E é bem possível que Schirmer se esquive de qualquer tentativa de interferir. De outro lado, parece evidente o interesse de Moacir Alves, do PSD do vice-governador José Cairoli, e que fez 1.699 votos como candidato a deputado federal (904 em Santa Maria) em ocupar um cargo na área, ele que é dentista. Pelo raciocínio claudemiriano, sua chance é nula. Mas vai que seja o ponto fora da curva, que isso a política também pode reservar. O mais provável, porém, é que Farret e Schirmer decidam, junto com o secretário.

3) Educação e Infraestrutura são outras secretarias pródigas em cargos, assim como a Agricultura. Todas devem ficar com o PMDB. Talvez o PSDB leve a Educação. Mas não há garantia alguma de que possa o tucanato nomear a titular da 8ª Coordenadoria Regional. Schirmer não pretende dar folga (e espaço) a quem será adversário em 2016. Sim, é a política. Determinada secretária de município andou sendo citada como possível titular da CRE. Pode ser. Mas na prefeitura não é a área dela. Logo… Ah, já Tubias Calil na Coordenadoria Regional de Obras é uma possibilidade a não ser descartada. Pelo contrário. Afinal, já cuida disso na comuna e tem 2016 logo adiante. No mais, é tudo chute. E tentativa de plantar nomes na mídia. Às vezes funciona. Às vezes.

Por fim, dá uma lida nas condições acima e verifique se você está incluído numa delas. Se não estiver, o editor lamenta, mas sua chance de virar CC é escassa. Para não dizer nula.

 

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3 Comentários

  1. Tubias eh como uma lenda na administração pública atual. Você sabe que ele existe. Mas nunca encontra-o. Há quem diga que ainda não foi exonerado do cargo pq o prefeito nao conseguiu encontrar ele.

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